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    É possível investir em ações sem precisar comprá-las; entenda

    Confira no próximo CNN Soft Business as alternativas que o mercado oferece ao investidor

    Do CNN Brasil Business em São Paulo

    Na hora de escolher o tipo de produto que irá compor a carteira de investimentos, o brasileiro cita, principalmente, o fator segurança. É o que mostram dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), divulgados em 2022.

    Essa preocupação é clara quando se olha para a bolsa de valores brasileira.

    Em dezembro de 2021, a B3 atingiu um total de 13,1 milhões de pessoas físicas.

    Dessas, 3,1 milhões de investidores optaram pela renda variável, enquanto 10 milhões recorreram à renda fixa.

    Para aqueles que não arriscam lidar com a volatilidade dos papéis, ou não têm conhecimento suficiente para acompanhar o mercado, existem alternativas para investir em ações sem, de fato, comprá-las.

    Fundos de ações

    Os fundos de ações se tornaram populares nos últimos anos. Segundo a Anbima, em 2018, eram apenas 1.900 produtos desse tipo disponíveis no mercado. Em julho de 2022, esse número mais do que dobrou, chegando a 4.008 fundos aqui no país.

    O investidor se torna cotista da cesta de ações, que será movimentada por um gestor capacitado, que monta uma estratégia visando trazer bons retornos. As cotas, nesse caso, podem se valorizar ou não.

    “A vantagem é que você estará escolhendo um gestor que, teoricamente, está mais habilitado: ele vive isso no cotidiano, estudou para isso e tem todas as certificações do mercado. Além disso, caso não tenha uma boa performance, esse gestor acaba perdendo clientes”, afirma o professor de finanças do Insper, Ricardo Rocha.

    Segundo Will Landers, chefe de renda variável e de gestão de ativos na América Latina do BTG Pactual, “é preciso olhar a gestão e o resultado de longo prazo do gestor. Olhe a performance de três ou cinco anos do profissional para que você possa escolher um gestor que tenha experiência para lidar com um mercado que flutua de acordo com eleições, juros e moeda”.

    Essa dica é fundamental, pois 60% dos fundos de ações brasileiros não atingiram o resultado esperado em 2021 –- no caso, perderam para o índice Ibovespa, referência que, costumeiramente, deve ser superada. Os dados são do relatório Scorecard, divulgado anualmente pela S&P Global.

    Para acessar um fundo de ação, as aplicações mínimas variam entre R$ 10 e R$ 50. É necessário, entretanto, abrir uma conta em uma plataforma digital de uma instituição financeira, que pode ser uma corretora ou um banco.

    Além de uma taxa de administração anual, proporcional ao valor investido, o investidor também está sujeito a pagar uma taxa de desempenho, caso o gestor cumpra a meta ou supere as expectativas de resultado do fundo.

    ETFs

    Um ETF, ou fundo de índice, replica um índice do mercado de ações. No caso do BOVA11, por exemplo, que é o ETF brasileiro mais negociado do país, o produto replica o índice Ibovespa. Ou seja, se a média das 92 ações que fazem parte do Ibovespa subirem, o ETF se valoriza.

    Segundo a Anbima, em 2018, eram apenas 15 produtos do tipo disponíveis no mercado. Em julho de 2022, havia 83 listados na B3. De acordo com a bolsa de valores, o país tem, hoje, 635 mil investidores com algum ETF na carteira de investimentos.

    Diferente dos fundos de ações, que têm gestão ativa, os ETF’s têm gestão passiva. Isso influencia, também, o produto a ter um custo menor para os investidores quando se consideram os fundos de ações.

    Outra diferença é que os ETF’s são negociados diretamente na B3, enquanto os fundos de ações são negociados via alguma instituição financeira.

    No Brasil, há oportunidades de comprar um ETF por valores a partir de R$ 10. E de setores mais diversos: games, mídias sociais, cannabis, inteligência artificial, telemedicina, ESG, entre tantos outros.

    “Quando se investe no temático, e a gente pode definir tema como algo que está transformando o mundo, você está dando dinheiro para aquelas ações ligadas a um assunto que te interessa. Desse modo, você gera um movimento positivo de incentivos”, diz Bruno Stein, CEO da Global X no Brasil.

    O episódio do CNN Soft Business deste domingo (25) explora as alternativas que o investidor tem para colocar o dinheiro em ações sem efetivamente comprá-las. O programa vai ao excepcionalmente às 20h15, por conta da reprise do debate dos candidatos à presidência.

    Você pode conferir pela TV e também pelo Youtube.

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