Caixa: crédito imobiliário atinge R$ 500 bi e banco anuncia medidas para o setor
Banco reduzirá juros para pessoa física e prorrogará carência de seis meses no pagamento do empréstimo em novos contratos realizados até 30 de dezembro
A carteira de crédito imobiliário da Caixa Econômica Federal (CEF) atingiu, em outubro, a marca histórica de R$ 500 bilhões. O banco é líder na concessão de financiamentos nessa modalidade, detendo 69,3% do mercado total de crédito imobiliário no país.
A informação foi divulgada em coletiva de imprensa virtual da CEF nesta quarta-feira (14). Segundo o presidente do banco, Pedro Guimarães, o recorde representa um momento emblemático para a instituição, que já firmou 5,6 milhões de contratos no segmento.
“Isso demonstra que, mesmo com a pandemia, a Caixa manteve seu apoio e financiamento ao setor. Nessa gestão, crescemos o estoque em crédito imobiliário de R$ 441 bilhões para R$ 500 bilhões”, comentou.
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Segundo ele, esse avanço só foi possível por meio de inovações na gestão, de reduções consistentes nas taxas de juros, de reposicionamento no S&BPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) e do programa Casa Verde Amarelo.
Assim, para manter o resultado, a CEF anunciou novas medidas que estimulem e facilitem o acesso ao crédito no setor imobiliário. Entre elas está a redução da taxa de juros para pessoa física e a prorrogação da carência de seis meses no pagamento do empréstimo em novos contratos realizados até 30 de dezembro para pessoas físicas em imóveis novos.
A partir de 22 de outubro, já estará disponível a nova taxa de crédito do banco: taxa referencial (TR) + 6,25%. A Caixa estima conceder mais de R$ 14 bilhões em crédito imobiliário SBPE até o fim deste ano.
“Isso é importante porque ainda estamos com efeitos da pandemia e, apesar do preço dos imóveis estarem se recuperando, entendemos que há enorme espaço para a população continuar a realizar esse investimento”, observou Guimarães.
Além disso, o banco lançou a possibilidade do pagamento parcial da prestação. Serão duas opções: o pagamento de 75% da prestação por até seis meses, ou, com uma redução maior, o pagamento de 50% a 75% da prestação por até três meses.
Outras ações são o reforço da a digitalização do crédito habitacional e a realização do feira da Casa própria, que este ano será online.
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