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    Bolsas da Europa fecham em alta; Lisboa é exceção

    Índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,81%, a 416,98 pontos

    Natália Coelho, especial para a AE, e Ilana Cardial, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira (4) com impulso por renovados rumores sobre uma possível flexibilização na política rígida contra a Covid-19 na China. A exceção foi Lisboa, que fechou em baixa.

    Em Londres, ações de mineradoras saltaram nesta sessão. Avanço em Nova York também serviu como referência, após dados de empregos dos Estados Unidos para o mês de outubro. Ainda, balanço de grandes empresas também contribuíram para o apetite pelo risco por parte de investidores.

    O CAC 40, de Paris, fechou em alta de 2,77%, a 6.416,44 pontos, e o DAX, em Frankfurt, aumentou 2,51%, a 13.459,85 pontos. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,81%, a 416,98 pontos.

    Nesta sexta, o Société Générale (+2,55%) informou que registrou um lucro líquido de 1,50 bilhão de euros (US$ 1,46 bilhão), no terceiro trimestre deste ano. O dado veio acima da previsão de analistas consultados pelo FactSet, de 1,05 bilhão de euros, mas ainda abaixo do resultado de 1,60 bilhão de euros do mesmo período de 2021.

    Por outro lado, a Telefónica informou nesta sexta um recuo em seu lucro líquido, a 460 milhões de euros, no terceiro trimestre. No mesmo período em 2021, ele havia sido de 706 milhões de euros. Ainda assim, a ação da empresa subiu 3,39%. Em Madri, o IBEX 35 subiu 0,94%, a 7.942,70 pontos.

    Em Milão, o FTSE MIB subiu 2,54, a 23.282,46 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI 20 caiu a 0,07%, a 5.734,96 pontos.

    Já na China, rumores de uma possível flexibilização da rígida política anti-covid foram bem absorvidos pelos investidores.

    Ainda, um anúncio de que uma auditoria americana sobre empresas da China teria terminado antes do previsto foi visto como um sinal positivo na bolsa dos EUA, o que teria ajudado a incentivar investidores com apetite para risco.

    Na esteira de Wall Street, as bolsas da Europa também se fortaleceram com os dados do payroll dos Estados Unidos, que mostrou criação de empregos e alta da taxa de desemprego acima do esperado.

    Metais básicos e preciosos também valorizaram após a divulgação do payroll dos EUA e influenciaram os resultados da Europa. Entre os destaques, na bolsa de Londres — cujo índice FTSE 100 subiu 2,03%, a 7.334,84 pontos — a Anglo American fechou com ganhos de 11,13%, a Antofagasta avançou 6,86% e a Rio Tinto disparou 7,59%.

    De olho nas próximas decisões do Banco Central Europeu (BCE), investidores acompanharam falas da presidente da instituição, Christine Lagarde, que afirmou nesta sexta que o BC “não pode e não deixará” que a inflação elevada se torne arraigada na zona do euro.

    Segundo ela, há um choque “sem precedentes” na oferta e na demanda na região.

    Já o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, afirmou nesta sexta que a zona do euro deve buscar por um equilíbrio entre a segurança energética e a estabilidade de preços, já que o aumento dos valores de energia vem sendo o principal impulso para a inflação zona do euro.

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