Bolsas da Europa fecham em alta após inflação fraca na China reforçar expectativa de estímulos
Com agenda local esvaziada, investidores se posicionaram para uma semana que terá dados de emprego no Reino Unido e preços ao consumidor nos EUA
As bolsas da Europa fecharam em alta moderada nesta segunda-feira (10) após a inflação fraca na China reforçar expectativa pela implementação de novos estímulos fiscais na segunda maior economia do planeta.
Com agenda local esvaziada, investidores se posicionaram para uma semana que terá dados de emprego no Reino Unido e preços ao consumidor (CPI) nos EUA.
O CPI chinês se estabilizou na comparação anual de junho, enquanto os preços ao produtor (PPI) apresentaram deflação mais forte, conforme dados divulgados hoje.
Os resultados ampliaram as incertezas sobre o pulso da atividade do país asiático, mas também renovaram esperança por medidas de incentivo. O Banco do Povo da China (PBoC) já informou que pretende estender a política de apoio ao setor imobiliário.
O cenário ajudou a assegurar ganhos aos negócios europeus, particularmente na primeira etapa do pregão, mas o ímpeto ficou limitado.
Assim, na bolsa de Milão, o índice FTSE MIB fechou em alta de 0,34%, a 27.872,00 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, ganhou 0,45%, a 15.673,16 pontos.
“Foi um começo de semana relativamente lento, mas ainda há muito o que esperar, principalmente os dados de inflação dos EUA na quarta-feira”, afirmou o analista Craig Erlam, da Oanda.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,23%, a 7.273,79 pontos. Já o CAC 40, de Paris, ganhou 0,45%, a 7.143,69 pontos.
Na contramão do mercado francês, a ação da Casino caiu 3,70%, após a Moody’s rebaixar o rating da endividada varejista, que foi alvo de oferta de injeção de capital.
Em outras praças, o IBEX 35, de Madri, se valorizou 0,04%, a 9.252,90 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,22%, a 5.902,31 pontos.