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    Bolsas de NY fecham mistas, com Nasdaq pressionado e pior semana da S&P 500

    Dow Jones encerrou em alta de 0,50%, a 33.869,27 pontos, mas caiu 0,17% na semana

    da Reuters

    Os três principais índices acionários de Nova York fecharam sem direção única nesta sexta-feira (10) com o Nasdaq sob pressão diante da escalada dos juros dos Treasuries. O S&P 500 conseguiu terminar o pregão em alta, mas acumulou a maior queda semanal deste ano, enquanto investidores ampliam apostas pela política monetária restritiva pelo menos até o ano que vem.

    No ajuste de fechamento, o Dow Jones encerrou em alta de 0,50%, a 33.869,27 pontos, mas caiu 0,17% na semana. Em alta de 2,10%, a ação da Chevron liderou os ganhos do índice hoje, diante da firme valorização do petróleo, que se beneficiou de incertezas sobre oferta na Turquia e na Rússia.

    O S&P 500, por sua vez, avançou 0,22%, a 4.090,46 pontos, em baixa semanal de 1,11%, a mais acentuada de 2023, segundo a Dow Jones Newswires. Na contramão, o Nasdaq perdeu 0,61% na sessão e 2,41% na semana, a 11.718,12 pontos, com liquidação de papéis de tecnologia.

    A escalada dos rendimentos dos Treasuries pesou fortemente sobre o setor, sobretudo após a Universidade de Michigan informar que as expectativas de inflação para um ano nos EUA subiram na leitura preliminar de fevereiro.

    O indicador levou o mercado a precificar maior chance de que os juros básicos dos EUA terminem o ano acima de 5%, conforme mostra plataforma de monitoramento do CME Group. O presidente da distrital do Fed na Filadélfia, Patrick Harker, comentou hoje que a taxa básica deve superar esse nível em 2023, para controlar a inflação.

    Segundo Edward Moya, as ações dos EUA ficaram enfraquecidas hoje, pois os crescentes riscos de inflação continuam a impulsionar as apostas de aumento da taxa do Fed. Além disso, pesa nas mesas de operações a expectativa pela divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, na semana que vem. “Os traders temem que o relatório de inflação do Dia dos Namorados justifique a posição do Fed de que os aumentos contínuos das taxas continuarão”, diz Moya.

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