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    Bolsas da Ásia fecham sem direção única, seguindo NY e de olho em PMIs

    Índices de gerentes de compras japoneses e chineses ditaram o tom do cenário local

    Gabriel Caldeira, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia fecharam mistas nesta quarta-feira (1º), atentas ao movimento de queda no mercado acionário em Nova York, a índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) industrial da China e do Japão, além da reabertura de Xangai, na principal potência econômica do continente.

    O índice acionário Xangai Composto recuou 0,13%, a 3.182,16 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,28%, a 2.012,65 pontos.

    Em outras praças asiáticas, o Hang Seng, de Hong Kong, recuou 0,56%, aos 21.294,94 pontos, enquanto o Taiex teve baixa de 0,79% em Taiwan, aos 16.675,09 pontos. Na Coreia do Sul, o mercado acionário permaneceu fechado por conta de um feriado local.

    Ontem, as bolsas de Nova York recuaram em meio a temores sobre a inflação e o aperto monetário na maior economia do mundo.

    O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, se reuniu com o presidente dos EUA, Joe Biden, em ocasião em que o mandatário reafirmou seu compromisso com a independência do BC americano.

    No cenário local, ficou em foco o PMI industrial de maio da China, que subiu mas ainda em patamar que indica contração do setor, e do Japão, que teve leve recuo no mês passado, ainda acima de 50, nível que indica expansão da atividade manufatureira japonesa.

    Ainda sobre a economia japonesa, o Parlamento do país aprovou ontem um orçamento extra de US$ 21 bilhões para combater o aumento dos preços de combustíveis e alimentos após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

    A quantia vale para o atual ano fiscal que começou em 1º de abril e financiará parte de um pacote econômico emergencial de US$ 48 bilhões que o governo adotou em abril. Inclui subsídios a atacadistas de petróleo para minimizar o impacto nos consumidores.

    Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,65%, aos 27.457,89 pontos.

    As operações hoje ainda foram influenciadas pela reabertura das atividades em Xangai, medida que já estava prevista pela governança local, após dois meses de lockdowns.

    O vice-prefeito da cidade, Zong Ming, disse que a “epidemia foi efetivamente controlada”, portanto, serviços de ônibus, metrô e conexões ferroviárias com o resto da China foram restaurados.

    Na Oceania, investidores acompanharam a alta anual de 3,3% do Produto Interno Bruto da Austrália no primeiro trimestre de 2022, acima da previsão do mercado. Segundo o ING, o resultado não foi ruim e abre caminho para o BC australiano prossiga com o aperto monetário.

    O índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,32%, aos 7.234,00 pontos.

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