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    Bolsas da Ásia fecham sem direção única, com foco na tensão em Taiwan

    Investidores voltam suas atenções às consequências da visita de Nancy Pelosi a Taiwan, que provocou a ira da China em relação aos EUA

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira (3), enquanto investidores monitoram as consequências da polêmica visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan.

    Na China continental, o índice Xangai Composto teve baixa de 0,71%, a 3.163,67 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,98%, a 2.117,19 pontos.

    Autoridades da China, que considera Taiwan parte de seu território, condenaram repetidas vezes a visita de Pelosi à ilha, mas ainda não adotaram medidas mais drásticas.

    Embora o governo chinês tenha banido importações de produtos alimentícios taiwaneses e anunciado manobras militares em áreas próximas à ilha, não houve indicações de que Pequim possa punir indústrias cruciais, como produtores de chips taiwaneses que a China necessita para a fabricação de smartphones.

    Em outras partes da Ásia, o índice Taiex subiu 0,20% em Taiwan, a 14.777,02 pontos, enquanto o japonês Nikkei avançou 0,53% em Tóquio, a 27.741,90 pontos.

    O Hang Seng se valorizou 0,40% em Hong Kong, a 19.767,09 pontos, e o sul-coreano Kospi registrou ganho de 0,89% em Seul, a 2.461,45 pontos.

    No noticiário macroeconômico, pesquisa da S&P Global/Caixin Media mostrou que o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços chinês subiu para 55,5 em julho, atingindo o maior nível desde abril de 2021.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, interrompendo uma sequência de seis pregões de ganhos. O S&P/ASX 200 caiu 0,32% em Sydney, a 6.975,90 pontos.

    Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press

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