Bolsas da Ásia fecham mistas, com foco na Ucrânia e nos juros chineses inalterados
Tom comedido segue decisão do banco central chinês, que optou por manter suas principais taxas de juro em fevereiro, após reduzi-las em janeiro
As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta segunda-feira (21), com investidores atentos à situação da Ucrânia e após a China deixar suas principais taxas de juros inalteradas.
O índice japonês Nikkei caiu 0,78% em Tóquio, a 26.910,87 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,65% em Hong Kong, a 24.170,07 pontos.
O sul-coreano Kospi teve baixa marginal de 0,03% em Seul, a 2.743,80 pontos, e o Taiex também ficou perto da estabilidade em Taiwan, com ligeira perda de 0,06%, a 18.221,49 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto ficou estável, em 3.490,61 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,61%, a 2.325,80 pontos.
O apetite por risco nos mercados asiáticos segue comprometido pela possibilidade de que a Rússia venha a invadir a Ucrânia.
O sentimento melhorou um pouco, no entanto, após o presidente dos EUA, Joe Biden, ter concordado “a princípio” em se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir a crise.
A proposta de um encontro de cúpula entre os dois líderes foi apresentada ontem pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
O tom comedido dos negócios na Ásia veio também depois de o PBoC — o banco central chinês — decidir manter suas principais taxas de juro neste mês, depois de reduzi-las em janeiro.
Na Oceania, a bolsa australiana encerrou o pregão no azul, se recuperando de perdas de mais cedo com a perspectiva de uma reunião entre Biden e Putin. O S&P/ASX 200 avançou 0,16% em Sydney, a 7.233,60 pontos.