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    Bolsas da Ásia fecham em maioria em alta, após corte de oferta da Opep+

    No domingo, países da Opep+ decidiram cortar a produção de petróleo em mais de 1 milhão de barris por dia, a partir de maio e até o fim do ano

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira (3), enquanto investidores digeriam uma inesperada decisão de grandes produtores de petróleo de reduzir sua oferta.

    O índice acionário japonês Nikkei subiu 0,52% em Tóquio, a 28.188,15 pontos, e o Hang Seng teve ganho marginal de 0,04% em Hong Kong, a 20.409,18 pontos, enquanto na China continental, o Xangai Composto avançou 0,72%, a 3.296,40 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto garantiu alta mais expressiva, de 1,14%, a 2.149,02 pontos.

    Em Taiwan, não houve negócios hoje devido a um feriado local.

    Exceção na Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 0,18% em Seul, a 2.472,34 pontos, interrompendo uma sequência de quatro pregões no azul.

    No domingo, países da Opep+ decidiram cortar sua produção de petróleo em mais de 1 milhão de barris por dia, a partir de maio e até o fim do ano, em um gesto que impulsionou os preços da commodity, reavivou temores sobre inflação e ampliou as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) eleve juros de novo em maio.

    A notícia da Opep+ deu um impulso a ações de energia em Tóquio e também da bolsa australiana, a principal da Oceania. O índice S&P/ASX 200 avançou 0,63% em Sydney, a 7.223,00 pontos, no sexto pregão consecutivo de ganhos.

    Com o foco no setor petrolífero, novos dados da manufatura chinesa ficaram em segundo plano. O PMI industrial chinês medido pela S&P Global/Caixin recuou de 51,6 em fevereiro para 50 em março, sinalizando estagnação no setor manufatureiro.

    Divulgado na semana passada, o PMI oficial industrial da China também caiu no mês passado, mas continuou acima da barreira de 50 que indica expansão da atividade.

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