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    Bolsas da Ásia fecham em maioria em baixa, com preocupações sobre EUA e China

    Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto recuou 1,12%, a 3.273,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda idêntica, de 1,12%, a 2.010,04 pontos

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (12), diante de tensões persistentes no setor bancário dos EUA e sinais de recuperação mais lenta da China, principal catalisador de crescimento da região.

    “As ações asiáticas mostraram dificuldade de encontrar uma direção após dados fracos de inflação da China sinalizarem enfraquecimento da demanda”, disse Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management.

    Segundo Innes, a inflação muito baixa e a desaceleração da concessão de crédito na China mostram que a recuperação pós-pandemia de Covid da segunda maior economia do mundo está perdendo força.

    Nos mercados chineses, o índice Xangai Composto recuou 1,12%, a 3.273,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda idêntica, de 1,12%, a 2.010,04 pontos.

    Em outras partes da região asiática, o Hang Seng caiu 0,59% em Hong Kong, a 19.627,24 pontos, o sul-coreano Kospi teve perda de 0,63% em Seul, a 2.475,42 pontos, e o Taiex registrou baixa apenas marginal em Taiwan, de 0,08%, a 15.502,36 pontos.

    Em Tóquio, o japonês Nikkei driblou o mau humor na Ásia e avançou 0,90%, a 29.388,30 pontos, favorecido por ganhos nos setores automotivo e imobiliário.

    Preocupações sobre a saúde de bancos regionais dos EUA também continuam pesando no apetite por risco. Na quinta-feira, a ação do PacWest Bancorp sofreu um tombo de mais de 20% em Nova York, após o banco revelar uma forte saída de depósitos nos dias seguintes ao fechamento do First Republic Bank.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou levemente no azul nesta sexta, com avanço de 0,07% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.256,70 pontos.

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