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    Bolsas da Ásia fecham em maioria em baixa, após 2º dia de perdas em Wall Street

    Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,30%, a 3.260,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,44%, a 2.164,72 pontos

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (10), após Wall Street sofrer perdas pelo segundo dia consecutivo e na esteira de dados da inflação chinesa.

    Na China continental, o índice Xangai Composto recuou 0,30%, a 3.260,67 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,44%, a 2.164,72 pontos.

    A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) chinês acelerou para 2,1% em janeiro, ante 1,8% em dezembro, mas ficou um pouco abaixo das expectativas.

    Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve queda de 2,01% em Hong Kong, a 21.190,42 pontos, derrubado por ações de tecnologia como Baidu (-7,4%) e Alibaba (-3,3%), enquanto o sul-coreano Kospi cedeu 0,48% em Seul, a 2.469,73 pontos, e o Taiex registrou baixa marginal de 0,08% em Taiwan, a 15.586,65 pontos.

    Exceção, o japonês Nikkei subiu 0,31% em Tóquio, a 27.670,98 pontos.

    Após o encerramento dos negócios na capital japonesa, surgiram relatos de que Kazuo Ueda será nomeado como próximo presidente do Banco do Japão (BoJ), o que impulsionou o iene em relação ao dólar.

    Ueda é economista e ex-dirigente do BoJ.

    A predominância do mau humor na região asiática veio após as bolsas de Nova York caírem pelo segundo pregão seguido na quinta-feira, em meio a balanços corporativos e preocupações sobre a trajetória dos juros nos EUA.

    Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, também influenciada por Wall Street.

    O S&P/ASX 200 caiu 0,76% em Sydney, a 7.433,70 pontos.

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