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    Bolsas da Ásia fecham em alta, à espera de juros do Japão e com menor tensão geopolítica

    Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,15%, a 28.457,68 pontos, em possível ajuste antes do anúncio do BC do Japão, esperado para esta madrugada

    Sergio Caldas, do Estadão Conteúdo

    As bolsas asiáticas fecharam em alta modesta nesta quinta-feira (27), à espera da primeira decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ) sob comando de Kazuo Ueda e em meio a um alívio em tensões geopolíticas relacionadas à guerra na Ucrânia, embora preocupações sobre o setor bancário americano sigam pesando em Wall Street.

    Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,15%, a 28.457,68 pontos, revertendo perdas de mais cedo em um possível ajuste antes do anúncio do BoJ, que é esperado para a madrugada desta sexta-feira (28).

    Ueda, que assumiu a presidência do BC japonês neste mês, sinalizou nos últimos dias que, por enquanto, não mudará a atual postura ultra-acomodatícia da política monetária.

    Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,42% em Hong Kong, a 19.840,28 pontos, na expectativa de balanços de empresas listadas na bolsa local, enquanto o sul-coreano Kospi mostrou alta de 0,44% em Seul, a 2.495,81 pontos, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos, e o Taiex registrou ganho de 0,24% em Taiwan, a 15.411,49 pontos.

    Na China continental, os mercados ficaram igualmente no azul, após o presidente chinês, Xi Jinping, conversar por telefone com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pela primeira vez desde que a Ucrânia foi invadida pela Rússia, há 14 meses. Xi é um aliado próximo dos russos.

    O índice Xangai Composto subiu 0,67%, a 3.285,88 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,12%, a 2.027,47 pontos.

    Os últimos dados do lucro industrial chinês acabaram ficando em segundo plano. No primeiro trimestre, houve queda anual de 21,4% no lucro, um pouco menor do que o recuo de 22,9% visto nos primeiros dois meses do ano.

    O apetite por risco prevaleceu na região asiática apesar de temores renovados sobre o setor bancário dos EUA. Na quarta-feira, a ação do First Republic Bank, um dos bancos regionais americanos que mais sofreram após a quebra do Silicon Valley Bank (SVB), teve queda de cerca de 30% em Nova York, após sofrer um tombo de quase 50% na véspera, ofuscando balanços positivos de grandes empresas de tecnologia dos EUA.

    Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o tom positivo da Ásia nesta quinta-feira e acumulou perdas pela quinta sessão consecutiva. O S&P/ASX 200 caiu 0,32% em Sydney, a 7.292,70 pontos.

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