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    Bolsa de NY tem alívio com expectativa de estímulos para frear possível recessão

    Principais índices de Wall Street saltaram quase 5%, um dia depois de registrarem as maiores perdas desde a crise financeira de 2008

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Os índices da Bolsa de Nova York fecharam com ganhos de quase 5% nesta terça-feira (10), recuperando-se da queda histórica da véspera. A alta foi provocada por uma caça às ações depreciadas e por expectativas de medidas de estímulos do governo dos Estados Unidos para conter os sinais de uma recessão iminente. 

    O Dow Jones subiu 4,89%, para 25.018,16 pontos, o S&P 500 ganhou 4,94%, para 2.882,23 pontos e o Nasdaq Composite avançou 4,95%, para 8.344,25 pontos. Mesmo com o avanço, o S&P 500 e o Nasdaq encerraram a sessão em torno de 15% abaixo das máximas recordes alcançadas em 19 de fevereiro. Na segunda-feira (9), os mercados norte-americanos tiveram a maior perda desde a crise financeira de 2008.

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que tomará “medidas importantes” para aliviar os temores do mercado, solicitando ao Congresso um pacote de estímulo fiscal para incluir um corte nos impostos sobre as folhas de pagamento, entre outras medidas.

    Os agentes do mercado esperam, em grande parte, que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduza as taxas de juros pela segunda vez neste mês na conclusão da reunião de política monetária de dois dias da próxima semana.

    “Saindo de ontem, você tem caçadores de ações depreciadas no curto prazo, juntamente com esperanças de estímulo fiscal em potencial”, disse Chuck Carlson, diretor executivo da Horizon Investment Services em Hammond, Indiana.

    “Pode ser que o maior benefício não seja o que está sendo feito — é que parece haver um plano”, acrescentou Carlson. “Parece haver vontade de fazer algo, e é provavelmente isso que está ajudando o mercado”.

    Fora dos Estados Unidos, as principais economias mundiais tomaram medidas para amortecer os efeitos da rápida expansão do COVID-19. As incertezas do mercado em torno do vírus foram exacerbadas ao longo do fim de semana, à medida que a Arábia Saudita e a Rússia abandonaram seu pacto de oferta e se comprometeram a aumentar a produção de petróleo bruto, o que derrubou as cotações.

    Mas os preços do petróleo se recuperaram da maior queda percentual desde a Guerra do Golfo de 1991 na segunda-feira, com os contratos futuros do barril de petróleo tipo Brent para o próximo mês subindo 10% depois que a Rússia indicou que estava aberta a negociações com a OPEP.

    (Com Reuters

    Bolsa de valores

    Operador trabalha na Bolsa de Nova York (5.Mar.2020) – Wall Street terminaram em alta de quase 5%, um dia depois de amargar as piores perdas desde 2008

    Foto: Reuters/Andrew Kelly

     

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