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    Aplicações tradicionais perdem para a inflação em 2021

    Só ganhou dinheiro quem apostou em alternativas ainda pouco conhecidas dos brasileiros, como bitcoins ou os BDRs

    Raquel Landim

    Nenhum investimento tradicional conseguiu bater a inflação em 2021. Só ganhou dinheiro quem apostou em alternativas ainda pouco conhecidas dos brasileiros, como bitcoins ou os BDRs, papéis de empresas americanas negociados no Brasil.

    Levantamento da consultoria Economática aponta rendimento de 3,05% para a poupança, 4,35% para o CDI, 4,43% para o ouro – todas aplicações conservadoras, que perderam feito para a inflação.
    O IPCA deve fechar o ano perto de 10%, conforme o boletim Focus, enquanto o IGP-M subiu 17,78%. O investidor mais arrojado, que preferiu a bolsa brasileira, também não conseguiu bons resultados. Pelo contrário.

    O Ibovespa recuou 11,93% no ano, na contramão dos mercados internacionais. O S&P, principal indicador do americano, subiu 27, 23% neste ano, enquanto o Dow Jones avançou 18,92%. Até mesmo o Merval argentino foi melhor: alta de 15,98%.

    Segundo analistas, o desempenho ruim do mercado brasileiro é resultado da piora nas perspectivas para as contas públicas, com as mudanças de regras no teto de gastos, e também para a própria economia. A previsão para 2022 é crescimento de apenas 0,4% do PIB.

    Só conseguiu bons resultados quem foi realmente arrojado. O mercado de bitcoim – as chamadas moedas digitais – teve uma alta de 75,83% nesse ano. As BDRs, que são principalmente recibos de empresas americanas no Brasil, subiram 33,65%.

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