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    FGV: confiança do consumidor cai 3,2 pontos em dezembro ante novembro, a 78,5 p.

    Entre as faixas de renda, a confiança aumentou apenas entre as famílias mais ricas, que recebem mais de R$ 9,6 mil mensais

    Foto: Jordan Madrid

    Daniela Amorim, do Estadão Conteúdo

    A confiança do consumidor recuou 3,2 pontos em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (22), a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desceu a 78,5 pontos após a terceira queda consecutiva. Em médias móveis trimestrais, o ICC caiu 1,6 ponto.

    “A terceira queda consecutiva da confiança dos consumidores decorre de piora tanto da satisfação dos consumidores com o presente quanto das expectativas em relação aos próximos meses. Diante de uma segunda onda de covid-19, fim dos benefícios emergenciais e desemprego elevado, os consumidores, principalmente os de menor poder aquisitivo, sinalizam que continuarão contendo consumo. O comportamento mais cauteloso está relacionado principalmente a uma percepção de dificuldade de se obter emprego: 97,5% dos consumidores avaliam que está difícil obter emprego no momento, fazendo com que o indicador atinja o menor nível dos últimos 16 anos. A despeito da aproximação do início das campanhas de vacinação, o consumidor continua desanimado em relação a 2021”, avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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    Em dezembro, o Índice de Situação Atual (ISA) cedeu 2,1 pontos, para 69,7 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) recuou 3,7 pontos, para 85,6 pontos. O componente que mede a percepção dos consumidores em relação à situação da economia atualmente caiu 1,6 ponto em dezembro, para 74,1 pontos, menor nível desde julho. A percepção sobre as finanças familiares no momento presente recuou 2,6 pontos, para 65,9 pontos.

    Quanto às expectativas, o item que mede as perspectivas sobre as finanças das famílias caiu 5,8 pontos, para 87,4 pontos, o menor valor desde junho de 2020. O ímpeto de compras de bens de consumo duráveis para os próximos meses teve retração de 5,8 pontos, para 63,7 pontos.

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    Entre as faixas de renda, a confiança aumentou apenas entre as famílias mais ricas, que recebem mais de R$ 9,6 mil mensais: a confiança nesse grupo subiu 1,2 ponto em dezembro, depois de cair 3,1 pontos em novembro. As famílias de menor poder aquisitivo tiveram um recuo de 8,7 pontos na confiança em dezembro, influenciado pela piora na avaliação da situação financeira das famílias.

    A Sondagem do Consumidor coletou informações de 1.840 domicílios, com entrevistas entre os dias 30 de novembro e 17 de dezembro.

     

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