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    EUA vão tentar conter inflação, mas movimento não deve ser brusco, diz economista

    À CNN Rádio, Thomas Giuberti explicou a projeção do Fed, o Banco Central norte-americano, de aumentos de juros para 2022

    Larissa CoelhoRayane RochaAmanda Garciada CNN

    A projeção do Federal Reserve (o Banco Central norte-americano) de que haverá três aumentos de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros até o fim de 2022 deve ser observada pelas economias do mundo inteiro, na avaliação de Thomas Giuberti, da Golden Investimentos, em entrevista à CNN Rádio.

    . Segundo ele, os juros funcionam como “uma torneira”. Se ela é fechada, corre menos dinheiro para todos. Com ela fechada, mais dinheiro circula.

    A sinalização, de acordo com Thomas, é de que a autoridade financeira dos EUA vai “acelerar a retirada dos estímulos financeiros adotados durante a pandemia e, então, vai sentir a economia para ver a elevação dos juros”.

    Mesmo assim, o especialista ressalta que o Fed “sabe que não pode fazer movimento brusco, porque isso prejudicaria o sistema financeiro global”.

    “Qualquer movimento deve ser suave, porque antigamente, na década de 90, muitos países emergentes sofreram bastante por falta de liquidez, se forem muito agressivos vai prejudicar o crescimento global e a retomada da cadeia produtiva”, completou.

    Giuberti ainda avalia que, para o ano que vem, a inflação no mundo deixa de ser transitória, já é real, conforme disse Jerome Powell, o presidente do Fed.“O direcionamento para a economia brasileira e americana é uma inflação alta e que traz as consequências, tem que subir os juros e controlar a elevação dos preços na economia”, disse.

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