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    Estímulos devem manter economia aquecida no curto prazo, diz especialista

    Segundo Rodolpho Tobler, economista do FGV Ibre, atividade econômica no terceiro trimestre deve continuar aquecida, apesar de desaceleração no fim do ano

    Fabrício JuliãoEster CassaviaIsabella Galvãoda CNN

    em São Paulo

    O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil recuou 0,8% em julho, desacelerando após três meses seguidos de alta, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).

    Apesar da ligeira queda, a atividade econômica deve se manter aquecida no curto prazo com os estímulos do governo federal, afirmou o pesquisador e economista do Fgv Ibre Rodolpho Tobler, em entrevista à CNN Brasil nesta quinta-feira (4)

    “Percebemos que o mercado de trabalho tem tido uma reação mais favorável que o esperado no fim do ano”, disse o economista.

    “Apesar de dar sinais de desaceleração, o indicador sinalizou um segundo semestre mais forte, então ainda pode haver alguma evolução a curto prazo no mercado de trabalho, porque houve estímulos à economia que devem manter ela aquecida nesse período”, acrescentou.

    O pesquisador ressaltou que a desaceleração não indica que a atividade econômica recuará drasticamente, mas que talvez vai começar a reagir em um ritmo mais lento do que aquele que estava tendo.

    “O que a gente observa é que o terceiro trimestre tem motivos para algum aquecimento da economia, mas ao olharmos para o quarto trimestre a tendência é que tenha uma redução da atividade econômica”, pontuou.