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    Espero que UE consiga acertar acordo com Mercosul, diz vice da Comissão Europeia

    Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, mencionou o tema brevemente durante painel no Fórum Econômico Mundial

    "Eu espero que exista um impulso para desbloquear o impasse e finalizar o acordo com o Mercosul", comentou, em Davos, na Suíça
    "Eu espero que exista um impulso para desbloquear o impasse e finalizar o acordo com o Mercosul", comentou, em Davos, na Suíça REUTERS

    Gabriel Bueno da Costa, do Estadão Conteúdo

    Vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis reforçou nesta sexta-feira (20) o desejo de que a União Europeia consiga finalizar um acordo comercial com o Mercosul.

    O tema foi mencionado brevemente por ele durante painel sobre a Rússia no Fórum Econômico Mundial.

     

     

    “Eu espero que exista um impulso para desbloquear o impasse e finalizar o acordo com o Mercosul”, comentou, em Davos, na Suíça.

    A declaração foi dada no momento em que o também comissário de Comércio do braço executivo da UE mencionava esforços recentes do bloco.

    Dombrovskis destacou na região também um acordo comercial fechado em dezembro com o Chile, e comentou que há um esforço no bloco para diversificar canais, inclusive no setor de energia, diante das tensões recentes com a Rússia.

    Citou ainda a intenção de reforçar as relações comerciais com o México.

    Também em Davos, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, havia afirmado na terça-feira passada que o Brasil vai revisitar o acordo entre Mercosul e UE.

    Rússia

    Valdis Dombrovskis defendeu nesta sexta-feira a eficácia das sanções contra a Rússia, por causa da guerra na Ucrânia.

    Também Comissário de Comércio do braço executivo da União Europeia, ele destacou o fato de que a economia russa sofreu contração no ano passado e deve ter recuo ainda maior do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

    Dombrovskis ressaltou a “pressão no setor de energia” sofrida pela Rússia. Por outro lado, admitiu que o país foi ajudado pelos preços recordes nesse setor, uma alta puxada em parte pelo próprio conflito na Ucrânia.

    Segundo a autoridade, o conjunto de sanções “é realmente abrangente” e “têm efeito cumulativo”. Ele mencionou o esforço para deixar de depender da Rússia em energia e reforçou o apoio à Ucrânia para que o país possa “vencer essa guerra”.