Mercado reduz projeção para crescimento econômico do Brasil este ano pela 10ª vez
Foi a décima redução seguida a respeito da economia brasileira, mostrou pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda (20)
![Especialistas reduzem projeção para crescimento econômico do Brasil este ano pela 10ª vez, mostra Focus. Especialistas reduzem projeção para crescimento econômico do Brasil este ano pela 10ª vez, mostra Focus.](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2021/12/2021-12-20T122127Z_1_LYNXMPEHBJ0GV_RTROPTP_4_BRAZIL-ECONOMY-INFLATION.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
O mercado reduziu pela 10ª vez seguida a expectativa para o crescimento da economia brasileira neste ano, ajustando levemente as contas para a inflação, mostrou a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira.
Segundo a pesquisa realizada com uma centena de economistas, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 4,58% em 2021, redução significativa ante a expectativa de alta de 4,65% na semana anterior.
Para 2022, os especialistas seguem vendo expansão econômica de apenas 0,50%.
Os especialistas consultados semanalmente pelo BC ainda ajustaram o cenário para a inflação, vendo alta do IPCA de 10,04% este ano e de 5,03% no próximo, contra 10,05% e 5,02% antes, respectivamente.
A conta para este ano fica bem acima do teto da meta de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Para o ano que vem o centro do objetivo é de 3,50%, com a mesma margem.
Em relação à taxa básica de juros, permanece a expectativa de que a Selic encerre 2022 a 11,50% e 2023 a 8,0%.
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A gasolina teve a maior contribuição para o IPCA nos últimos 12 meses, sendo responsável por cerca de 2,49 pontos percentuais. Ela subiu 50,78% no período.
Crédito: Reuters - 2 de 10
A energia elétrica residencial ficou em segundo lugar, contribuindo para 1,35 ponto percentual. A alta no período foi de 31,87%
Crédito: Daniel Reche/Pexels - 3 de 10
Com uma elevação de 69,4%, o etanol contribuiu para 0,45 ponto percentual do IPCA nos últimos 12 meses
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 4 de 10
Outro grande responsável pela inflação alta é o gás de botijão. Ele subiu 38,88% em 12 meses, contribuindo com 0,42 ponto percentual do indicador
Crédito: Caetano Barreira/Reuters - 5 de 10
Os automóveis novos subiram 14,25% nos últimos 12 meses, sendo responsáveis por 0,42 ponto percentual do IPCA
Crédito: Reuters - 6 de 10
Os automóveis usados também estão na lista. Eles tiveram alta de 15,99% contribuindo com 0,30 ponto percentual
Crédito: Estadão Conteúdo - 7 de 10
Os gastos com refeição subiram 7,46% nos últimos 12 meses, e foram responsáveis por 0,27 ponto percentual do indicador oficial de inflação
Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil - 8 de 10
O aluguel residencial foi outro vilão da inflação. Ele subiu 6,59% no período, e contribuiu com 0,24 ponto percentual
Crédito: Unsplash/Lucas Marcomini - 9 de 10
O frango em pedaços foi responsável por 0,20 ponto percentual da alta do IPCA, e subiu 33,57% em 12 meses
Crédito: Lucas Jackson/Reuters - 10 de 10
Fechando os dez maiores vilões da inflação estão as passagens aéreas. Com alta de 36,53%, elas contribuíram com 0,15 ponto percentual da alta do IPCA em 12 meses
Crédito: Tomaz Silva/Agência Brasil