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    Escalada da inflação pressiona discussões sobre programas sociais

    Governo estuda amplia Bolsa Família em meio à alta de preços generalizada, o que cria 'bola de neve' para o Planalto

    Priscila Yazbekdo CNN Brasil Business Em São Paulo

    A inflação pressionada está influenciando as discussões sobre a ampliação do Bolsa Família e a extensão do auxílio emergencial.

    Diante dessa situação, que inclusive foi um dos focos dos protestos contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) no último fim de semana, o governo trata o assunto como uma de suas prioridades e faz movimentações para achar uma solução via programas sociais.

    Pesquisa recente do Ideia Big Data mostra que para 70% da população a inflação está piorando a cada dia.

    Com a ampliação do Bolsa Família travada no Congresso, em meio a incertezas sobre a fonte de financiamento dessa mudança, a ideia do Planalto é financiar o programa com recursos poupados via PEC dos Precatórios.

    Além disso, a ideia do governo para indicar essa fonte é passar a Reforma do Imposto de Renda e, com o aumento da tributação, ter arrecadação maior para ampliar o Bolsa Família.

    Porém, o relator do IR já sinalizou que o projeto pode ficar para 2022, enquanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que a proposta pode não ir a plenário em outubro.

    Sendo assim, a solução mais rápida para cumprir a promessa de benefício social seria estender o auxílio emergencial. A consequência disso é que o aumento de gastos desenfreados e sem planejamento pressiona a curva de juros e o dólar — e isso pode se reverter em mais inflação.