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    Endosso do novo governo aumenta chances de Goldfajn no BID, diz ex-diretor da instituição

    No sábado (12), o banco aceitou a nomeação de Goldfajn para ser candidato à presidência da instituição

    Marcia Barrosda CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN, nesta segunda-feira (14), o ex-Diretor Executivo do Brasil no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), José Guilherme Reis, afirmou que, se houver um endosso da candidatura de Ilan Goldfajn por parte do novo governo, as chances de o candidato ser eleito são altas.

    “Avalio que, se durante essa semana houver um endosso formal da candidatura do Ilan, por parte do governo eleito, as chances são altíssimas de ele ser escolhido”, disse.

    No sábado (12), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aceitou a nomeação de Goldfajn para ser candidato à presidência da instituição, apesar de pedido de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, para que o nome não fosse acatado.

    Reis comentou ainda sobre o pedido de Mantega para que o nome de Goldfajn não fosse aceito. Segundo o ex-diretor da instituição, o episódio não afetou a candidatura, visto que o nome possui um perfil técnico e “forte”.

    “Ilan é um candidato muito forte pela sua capacidade técnica e pela sua contribuição. Há uma avaliação de que o BID precisa de uma gestão mais técnica, mais focada e, portanto, há uma avaliação muito positiva sobre ele”.

    Cinco nomes foram apresentados como candidatos para o cargo de Presidente do BID:

    • Cecilia Todesca Bocco foi nomeada pela Argentina;
    • Gerard Johnson foi nomeado por Trindade e Tobago;
    • Gerardo Esquivel Hernández foi nomeado pelo México;
    • Ilan Goldfajn foi nomeado pelo Brasil;
    • Nicolás Eyzaguirre Guzmán foi nomeado pelo Chile.

    Um dos técnicos mais respeitados do país, Goldfajn foi indicado para concorrer ao comando do BID pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, que passou por cima de divergências pessoais ao optar pelo seu nome. O BID é uma instituição multilateral responsável por US$ 12 bilhões em empréstimos para governos na América Latina, composta por 48 países membros.

    Veja a entrevista completa no vídeo acima.

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