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    Endividamento na cidade de São Paulo cai 2,1 pontos em julho, para 70,7% , diz Fecomercio

    Inadimplência, no entanto, voltou a crescer após quatro meses de estabilidade

    Fecomercio vê queda no endividamento como uma tendência para os próximos meses
    Fecomercio vê queda no endividamento como uma tendência para os próximos meses Mikhail Nilov/Pexels

    Juliane Assisda CNN

    São Paulo

    O endividamento na cidade na cidade de São Paulo caiu 2,1 pontos porcentuais no mês de julho, mas ainda atinge 70,7% das famílias paulistanas.

    O dado é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada com exclusividade à CNN Brasil.

    Entretanto, também em julho, o número de famílias inadimplentes, ou seja, famílias com dívida em atraso, voltou a crescer após quatro meses de instabilidade e atingiu 24,1% dos lares. Antes, o número estava em 23,2%. Atualmente são 972,9 mil famílias inadimplentes, um aumento de 34,5 mil em apenas um mês.

    Entre famílias com renda de até 10 salários mínimos, a variação passou de 28,2% para 28,9%, na comparação entre junho e julho. Já em famílias com renda superior, a variação foi de 10,6% para 11,8%, na mesma comparação.

     

    De acordo com a FecomercioSP, embora a inflação esteja cedendo, resultando em um cenário que permite aumento do poder de consumo, os juros elevados ainda são um fator de preocupação.

    Os carnês também registraram aumento mensal de endividamento, subindo de 12,4% para 13,2%. No crédito pessoal, a variação subiu de 11,8% para 12,4%.

    Segundo análise da FecomercioSP, os dados de julho não fogem das expectativas e, por enquanto, não são considerados preocupantes. A tendência de queda na inadimplência continua, uma vez que o índice de Intenção de Consumo das Famílias, o ICF, aponta para essa direção.

    A perspectiva para os próximos meses é de redução da inadimplência e aumento do consumo.

    Em todo o país, 78,5% das famílias estão endividadas, segundo dados de junho da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    Veja também: Juros altos aumentam inadimplência