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    Endividamento das famílias brasileiras volta a subir e atinge recorde em outubro

    Antes de mudança na metodologia do cálculo, o endividamento estava em 59,9% até agosto, que também era o maior nível da série

    Taxa de endividamento das famílias voltou a aumentar em outubro, para 51,2%, de 50,4% em setembro
    Taxa de endividamento das famílias voltou a aumentar em outubro, para 51,2%, de 50,4% em setembro Getty Images

    Estadão Conteúdo

    O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro voltou a aumentar em outubro, para 51,2%, de 50,4% em setembro (dado revisado), o que configura um novo recorde da série, informou o Banco Central (BC) nesta sexta-feira (28).

    Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 31,9% em outubro, ante 31,3% em setembro (dado revisado).

    Na última divulgação, o BC informou atualização da metodologia de cálculo do endividamento das famílias e do comprometimento de renda. Antes da mudança, o endividamento das famílias estava em 59,9% até agosto, que também era o maior nível da série que foi descontinuada.

    Em dezembro, o BC explicou que a nova metodologia considera a Renda Nacional Disponível Bruta das Famílias (RNDBF) restrita, em vez da Massa Salarial Ampliada Disponível (MSAD).

    A nova medida de renda das famílias inclui recursos recebidos extraordinariamente pelas famílias, como o saque emergencial do FGTS e o auxílio emergencial, e desconsidera rendas de aluguéis, rendas distribuídas das empresas para as famílias e rendas de investimentos.

    Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) atingiu 27,9% em outubro, ante 27,1% em setembro (dado revisado). Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou em 25,6% no décimo mês, ante 24,9% em setembro (dado revisado).