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    Empresas ajudam famílias carentes com doação em criptomoedas

    Com uma renda diária que varia de US$ 2 a US$ 5, as pessoas podem transferir a quantia para suas contas bancárias e fazer pedidos em apps de delivery

    Foto: Reuters/Dado Ruvic

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Algumas famílias vulneráveis espalhadas pelo Brasil poderão pagar seus boletos ou pedir um delivery usando criptomoedas, em transações completamente online, feitas pelo smartphone. Elas podem, inclusive, transferir a quantia para suas contas bancárias. 

    Isso tudo é possível graças a uma parceria entre a Bitfy, carteira de critpomoedas que permite acesso a elas no mundo real, e a impactMarket, infraestrutura aberta de CrowdFinance de impacto social que distribui uma renda básica incondicional (UBI) em Celo Dólar (cUSD). 

    “Queremos que todos aproveitem a tecnologia das criptomoedas, e não só como uma forma de investimento”, afirma Lucas Schoch, CEO da Bitfy. Com o dinheiro, os beneficiados compraram televisão e celular novo e até itens mais corriqueiros, como vassouras.

    A ImpactMarket estima que 10 mil brasileiros de comunidades carentes já foram beneficiados. Somente em uma comunidade de Lauro de Freitas, na Bahia, foram 1.000 famílias atendidas, que recebem o equivalente a R$ 250 por mês. 

    A impactMarket envia o dinheiro para as pessoas no Brasil pelo blockchain, em uma transferência realizada de carteira para carteira. “Eles recebem tudo dentro da Bitfy e, com esse dinheiro, conseguem pagar boletos e realizar pagamentos dentro das máquinas da Cielo. Com isso, fizemos as pessoas entrarem dentro da economia real, com o objetivo de tirar as pessoas da vulnerabilidade e desenvolver o local em que elas moram”, diz o CEO da Bitfy.