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    Embraer demite 900 por pandemia e fim da parceria com a Boeing

    A demissão vai representar redução de cerca de 4,5% do efetivo da fabricante de aviões

    Fernando Nakagawada CNN

    A Embraer demitiu cerca de 900 empregados. A decisão é uma reação aos impactos causados pela Covid-19 na economia global e também pelo cancelamento da parceria com a norte-americana Boeing. A demissão vai representar redução de cerca de 4,5% do efetivo da fabricante de aviões. 

    Em nota, a empresa diz que o objetivo da medida é “assegurar a sustentabilidade da empresa e sua capacidade de engenharia”. A Embraer lembra que a aviação comercial foi duramente afetada pela pandemia e, no primeiro semestre, houve redução de 75% das entregas de aeronaves na comparação com 2019. 

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    Para piorar a situação, a empresa de São José dos Campos lembra que teve de se preparar para a união de negócios com a Boeing com a ampliação de várias áreas, mas que o cancelamento da operação acabou gerando sobreposição de funcionários. “A situação se agravou com a duplicação de estruturas para atender a separação da aviação comercial, em preparação à parceria não concretizada por iniciativa da Boeing”. 

    A Embraer já tinha adotado medidas para tentar minimizar prejuízos com a pandemia e evitar demissões, como férias coletivas, redução de jornada, licença remunerada e três planos de demissão voluntária (PDV). Esses três programadas tiveram adesão voluntária de cerca de 1,6 mil empregados no Brasil.

    O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos convocou assembleia hoje às 14h30 para debater eventual reação às demissões.

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