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    Embargo ao gás russo pode atingir Europa Central com força, alerta FMI

    Pesquisadores disseram que alguns países podem sofrer escassez de até 40% de seu consumo normal de gás no caso de um bloqueio total ao gás russo

    Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI) em encontro anual do Banco Mundial
    Logo do Fundo Monetário Internacional (FMI) em encontro anual do Banco Mundial REUTERS/Johannes P. Christo

    da Reuters

    Um embargo ao gás natural russo pode causar recessões profundas na Hungria, Eslováquia, República Tcheca e Itália, a menos que países consigam cooperar mais para compartilhar fontes alternativas de energia, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta terça-feira (19).

    Pesquisadores do FMI disseram em postagem em blog que alguns países podem sofrer escassez de até 40% de seu consumo normal de gás no caso de um bloqueio total ao gás russo.

    A Hungria seria a mais prejudicada economicamente por tal embargo, com uma redução de mais de 6% de seu Produto Interno Bruto (PIB), enquanto Eslováquia, República Tcheca e Itália podem ter o PIB reduzido em 5% se fontes de gás alternativas, incluindo gás natural liquefeito, sejam impedidas de fluir livremente para onde são necessárias.

    Sob um cenário mais otimista de total integração de mercado, o prejuízo econômico seria reduzido, com a Hungria vendo uma redução do PIB de mais de 3%, Eslováquia e Itália sofrendo impacto negativo de mais de 2% e o PIB da República Tcheca recuando menos de 2%.