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    Em reunião com ministro, sindicatos pedem apoio do governo em meio à crise na Americanas

    Objetivo do encontro foi encontrar soluções para questões de trabalhadores e garantir manutenção de empregos

    Lojas Americanas
    Lojas Americanas Estadão Conteúdo

    Renan Fiuzada CNN

    São Paulo

    Centrais sindicais envolvidas na crise da Lojas Americanas se reuniram com ministro do Trabalho, Luiz Marinho, nesta segunda-feira (30), em São Paulo, para pedir apoio do governo federal diante do cenário da varejista.

    O objetivo do encontro foi reforçar a “necessidade de garantia dos empregos e dos direitos dos mais de 44 mil trabalhadores diretos e de centenas de milhares de trabalhadores de toda a rede de fornecedores”, disseram as centrais sindicais em nota.

    A reunião, que aconteceu a portas fechadas, no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Paulo, na região central da capital paulista, durou cerca de 40 minutos.

    “A atividade econômica, as empresas e os empregos tem que ser preservados independente das responsabilidades dos executivos, controladores e acionistas relevantes do Grupo Americanas, que ainda estão sendo apuradas”, disseram os representantes dos sindicatos. “Se os indícios de fraude forem provados, os culpados devem ser punidos, mas a empresa e os empregos precisam ser preservados”.

    O ministro Luiz Marinho disse que veio a São Paulo atendendo a esse pedido dos trabalhadores: “Estou atendendo a um chamado para conversar com as centrais sindicais. Uma empresa como a Americanas, presente em todo território nacional, preocupa estar nessa situação. É evidente que o assunto é complexo. Vim mais ouvir para pensar no que fazer”.

    Ainda segundo o ministro, é importante ter a preocupação com o sistema financeiro e resolver pendências com os grandes credores, mas não pode se esquecer dos trabalhadores. “É preciso pensar não somente no sistema financeiro. O principal credor é a força do trabalhador. Preservar a empresa, significa proteger milhares de famílias”.

    Luiz Marinho, após a reunião, retornou para Brasília e prometeu encontrar um melhor caminho para resolver esse cenário.

    “Querem que eu chame a empresa e faremos isso. Vamos ver se a gente consegue auxiliar os trabalhadores. Buscar um caminho para proteger os profissionais.
    Se fechar a empresa, imagine o impacto que terá em toda a cadeia produtiva”, concluiu o ministro.

    Em nota, as Centrais Sindicais disseram que “a atividade econômica, as empresas e os empregos tem que ser preservados independente das responsabilidades dos executivos, controladores e acionistas relevantes do Grupo Americanas, que ainda estão sendo apuradas. Se os indícios de fraude forem provados, os culpados devem ser punidos, mas a empresa e os empregos precisam ser preservados.”

    Por esses motivos, diz a nota, “As centrais solicitaram ao Ministro do Trabalho e Emprego que o Governo participe diretamente do processo com o objetivo de estabelecer diálogo tripartite e total transparência neste que é um dos maiores processos de recuperação empresarial do país.”