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    Eleições nos EUA: bolsas globais ficam instáveis com rali eleitoral

    Disputa acirrada para definir quem será o próximo presidente nos Estados Unidos continua movimentando o mercado financeiro

    do CNN Brasil Business, em São Paulo



     

    A disputa das eleições nos Estados Unidos segue a todo vapor. Na manhã desta sexta-feira (06), o candidato democrata Joe Biden ultrapassou o atual presidente e candidato republicano Donald Trump nas urnas em Geórgia, um dos estados-chave para definir quem levará a Casa Branca. A apuração segue no estado, que já tem 99% das urnas apuradas.  

    Acompanhe em tempo real a contagem dos votos

    Caso conquiste a Geórgia, Biden somará mais 16 delegados e garantirá que o republicano não consiga os 270 necessários para ser eleito. Caso vença nos outros cinco estados onde a apuração segue, Trump poderá apenas empatar, chegando também aos mesmos 269 votos.

    Diante desse cenário acirrado, e com os investidores aguardando os resultados, as bolsas mundiais enfrentam instabilidade. Os índices futuros dos Estados Unidos caíram drasticamente após uma quinta-feira (05) marcada por alta. 

    Na manhã de hoje os futuros de Dow Jones chegaram a cair 1%, enquanto S&P teve baixa de 1,2% e Nasdaq 1,4%. 

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    Ontem, na bolsa norte-americana, por exemplo, o Dow Jones subiu 1,95%, o S&P 500 ganhou 1,98% e o Nasdaq teve alta de 2,48%. 

    Enquanto isso, na Europa, o FTSE 100 (UKX) caia 0,7% nas primeiras negociações em Londres nesta sexta-feira. Na Alemanha, índice DAX apresentou baixa de 1,5% e o CAC 40, da França, retraia1,3%.

    Já na China, os mercados ficaram no vermelho, após acumularem ganhos em sessões recentes. O Xangai Composto caiu 0,24%, a 3.312,16 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,77%, a 2.282,09 pontos.

    Efeito eleições

    O desempenho temoroso dos mercados seguem conforme a contagem dos votos continua em seis estados. A liderança do presidente Donald Trump tem caído no importante estado da Pensilvânia, e Joe Biden assumiu uma pequena liderança na Geórgia.

    Outro ponto que tem preocupado os mercados é a judicialização das eleições. Isso porque, a campanha de Trump lançou uma série de ações judiciais nos principais estados do campo de batalha. Na última quinta-feira, Trump falou publicamente sobre a disputa acirrada pela Casa Branca.

    Durante seu discurso, o atual presidente afirmou reomou o discurso de fraude nas eleições e de que a contagem dos votos estava sendo, de certa forma, roubada. “Se contarmos os votos legais, eu ganho fácil. Se contar os ilegais, podem tentar roubar a eleição de nós”, reclamou para jornalistas. 

    “O resultado final pode estar sujeito aos tribunais dos EUA, mas o mercado está assumindo a liderança do democrata na Casa Branca, que deve presidir umgoverno dividido”, escreveu Kerry Craig, estrategista de mercado global do JP Morgan Asset Management, em uma nota de pesquisa sexta-feira.

    O especialista acrescentou que o estado da corrida “sugere que provavelmente veremos mais concessões”.

    Mesmo que um resultado eleitoral atrasado nos EUA tenha sido considerado o “cenário de pesadelo”  para os mercados – ainda mais com o ponto de judicialização em pauta – os principais índices do país subiram todos os dias nesta semana.

    (Com CNN Business e Reuters)

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