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    Economia dos EUA está em desaceleração, mas recessão não é inevitável, diz Yellen

    Secretária do Tesouro dos Estados Unidos argumentou que números fortes de contratações e de gastos dos consumidores mostraram que a economia dos EUA não está atualmente em recessão

    "Estamos em um período de transição em que o crescimento está desacelerando e isso é necessário e apropriado", disse Yellen
    "Estamos em um período de transição em que o crescimento está desacelerando e isso é necessário e apropriado", disse Yellen 10/06/2022. REUTERS/Andrew Kelly

    da Reuters

    A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse no último domingo (24) que o crescimento econômico dos EUA está desacelerando e reconheceu o risco de uma recessão, mas afirmou que uma retração não é inevitável.

    Yellen, falando no programa “Meet the Press” da NBC, disse que números fortes de contratações e de gastos dos consumidores mostraram que a economia dos EUA não está atualmente em recessão.

    As contratações nos EUA permaneceram robustas em junho, com 372.000 empregos criados e a taxa de desemprego mantendo-se em 3,6%.

    Foi o quarto mês consecutivo de abertura de vagas acima de 350.000.

    “Esta não é uma economia que está em recessão”, disse Yellen. “Mas estamos em um período de transição em que o crescimento está desacelerando e isso é necessário e apropriado.”

    Ainda assim, dados da semana passada sugeriram que o mercado de trabalho estava enfraquecendo, com os novos pedidos de auxílio-desemprego atingindo seu ponto mais alto em oito meses.

    Yellen disse que a inflação “está muito alta” e que as recentes altas de juros pelo Federal Reserve estão ajudando a controlar o aumento dos preços.

    Yellen, que já comandou o Fed, espera que o banco central norte-americano possa esfriar a economia o suficiente para baixar os preços sem desencadear uma ampla contração econômica.

    “Não estou dizendo que definitivamente evitaremos uma recessão”, disse Yellen.

    “Mas acho que há uma trajetória que mantém o mercado de trabalho forte e reduz a inflação.”