Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Dívida pública cai 0,8% e atinge R$ 6,14 trilhões em julho, aponta Tesouro

    Resultado mostra recuo de R$ 49,2 bilhões no mês

    Dívida pública recua R$ 49,2 bilhões em julho
    Dívida pública recua R$ 49,2 bilhões em julho Casa da Moeda/Facebook/Reprodução

    Cristiane Nobertoda CNN

    Brasília

    A Dívida Pública Federal caiu R$ 49,24 bilhões em julho, fechando o mês em R$ 6,14 trilhões, segundo dados do Tesouro Nacional publicados nesta terça-feira (29).

    O número representa uma redução de 0,8% em relação a junho.

    A DPF é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal — que arrecada menos do que gasta.

    De acordo com o documento do Tesouro, a variação ocorreu em especial pelo grande volume de resgate líquido de títulos emitidos, de R$ 92,68 bilhões.

    No total, em julho, foram emitidos R$134,4 bilhões, enquanto os resgates ficaram R$ 227,08 bilhões.

    A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque reduzido em 0,74%, ao passar de R$ 5,95 trilhões para R$ 5,91 trilhões, devido ao resgate líquido, no valor de R$ 89,86 bilhões, neutralizado, em parte, pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 45,70 bilhões.

    Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve redução de 2,17% sobre o estoque apurado em junho, encerrando o mês de julho em R$ 228,96 bilhões, sendo R$ 192,07 bilhões referentes à dívida mobiliária e R$ 36,89 bilhões relativos à dívida contratual.

    O coordenador de operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Roberto Lobarinhas, destacou que “todos os papéis contribuíram” para a queda no custo médio de emissões da DPMFi.

    No documento publicado mais cedo, o Tesouro afirma que “o mês de agosto foi marcado pela maior aversão ao risco, com bolsas em quedas e juros em alta”.

    Segundo a publicação, houve dados mais fracos de índice de gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) nos EUA e na Europa, que “trouxeram um certo alívio, porém o mercado segue precificando um cenário de juros altos por um período mais longo”.

    Veja também: Entenda como será a taxação dos super-ricos e offshores