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    Dívida global atinge recorde de US$ 305 trilhões no 1º trimestre, diz instituto

    De acordo com relatório da instituição, o aumento foi impulsionado em grande parte pela China (US$ 2,5 trilhões) e pelos EUA (US$ 1,8 trilhões)

    Já a dívida dos mercados emergentes está agora aproximando-se de um recorde de US$ 100 trilhões, indica o estudo
    Já a dívida dos mercados emergentes está agora aproximando-se de um recorde de US$ 100 trilhões, indica o estudo Towfiqu barbhuiya/ Unsplash

    Matheus Andrade, do Estadão Conteúdo

    A dívida global aumentou US$ 3,3 trilhões para um novo recorde de mais de US$ 305 trilhões no primeiro trimestre de 2022, segundo o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês).

    De acordo com relatório da instituição, o aumento foi impulsionado em grande parte pela China (US$ 2,5 trilhões) e pelos EUA (US$ 1,8 trilhões).

    Em contraste, a dívida total na zona do euro caiu pelo terceiro trimestre consecutivo, aponta o IIF.

    Em 348% do PIB global, a dívida está 15 pontos porcentuais abaixo de seu pico, no primeiro trimestre de 2021, com “o crescimento mais forte do PIB nominal ajudando a reduzir os índices”, aponta o IIF.

    O movimento reflete o aumento da inflação, e o índice dívida global em relação ao PIB caiu pelo quarto trimestre consecutivo no primeiro trimestre de 2022, destaca o levantamento.

    O aumento foi impulsionado principalmente por empréstimos corporativos, excluindo financeiros, e dos governos no geral, com dívidas fora do setor financeiro agora chegando a US$ 236 trilhões — quase US$ 40 trilhões desde o início da pandemia, destaca.

    Já a dívida dos mercados emergentes está agora aproximando-se de um recorde de US$ 100 trilhões, indica o estudo.

    Enquanto os níveis de dívida e tolerância diferem significativamente entre os países emergentes e setores, o aumento acentuado nos níveis de dívida de tais governos colocou transparência no centro das atenções, aponta o IIF.

    A falta de transparência muitas vezes significa custos de empréstimos mais altos e acesso limitado a mercados de capitais privados para mutuários emergentes, afirma a instituição.