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    Dívida bruta do governo cresce em outubro para 74,7% do PIB, diz BC

    Número cresceu 0,3 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior

    Ainda de acordo com o boletim desta quarta, o BC registrou superávit primário das contas públicas de R$14,8 bilhões em outubro
    Ainda de acordo com o boletim desta quarta, o BC registrou superávit primário das contas públicas de R$14,8 bilhões em outubro Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Cristiane Nobertoda CNN Brasília

    A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que reúne governo federal, INSS e governos estaduais e municipais, atingiu 74,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$7,9 trilhões, em outubro. O número cresceu 0,3 ponto percentual do PIB em relação ao mês anterior.

    Os números estão no boletim de estatísticas fiscais divulgado pelo BC na manhã desta quarta-feira (6).

    De acordo com a autoridade monetária, o resultado foi especialmente impactado pela evolução dos juros nominais apropriados (aumento de 0,6 p.p.), pela emissão líquida de dívida (aumento de 0,1 p.p.) e pelo efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.).

    Segundo os números divulgados, no ano, o crescimento de 1,8 p.p. na relação dívida x PIB resultou sobretudo dos juros nominais apropriados (aumento de 6,4 p.p.), das emissões líquidas de dívida (aumento de 0,2 p.p.), do efeito da valorização cambial acumulada (redução de 0,1 p.p.), e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 4,7 p.p.).

    Superávit primário

    Ainda de acordo com o boletim desta quarta, o BC registrou superávit primário das contas públicas de R$14,8 bilhões em outubro. O número é 45,39% menor que o registrado no mesmo mês em 2022, quando houve superávit de R$27,1 bilhões.

    Segundo o BC, houve superávit de R$19,5 bilhões no Governo Central, e déficits de R3,9 bilhões nos governos regionais e de R$805 milhões nas empresas estatais.

    Nos doze meses encerrados em outubro, o setor público consolidado registrou déficit de R$114,2 bilhões, equivalente a 1,08% do PIB (0,11 p.p. superior ao déficit acumulado até setembro).

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