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    Diesel “verde” aguarda nova regulamentação

    Petrobras quer se posicionar entre as empresas mais eficientes do mundo e investe na produção do combustível vindo de fontes renováveis, menos poluentes

    Trabalhador com amostra de biodiesel em Iraquara (BA)
    Trabalhador com amostra de biodiesel em Iraquara (BA) REUTERS/Jamil Bittar

    Fernanda Nunes, do Estadão Conteúdo

    A Petrobras aguarda a nova regulamentação do óleo diesel “verde” para avançar na produção do combustível de fontes renováveis, menos poluentes, segundo o diretor de refino e gás natural da empresa, Rodrigo Costa Lima e Silva.

    A empresa tem a intenção de se posicionar entre as mais eficientes do mundo, o que vai requerer, entre outras iniciativas, a digitalização das operações, inclusive das refinarias.

    No plano estratégico para os próximos cinco anos, a empresa prevê o investimento total de US$ 2,8 bilhões no fortalecimento dos negócios de baixo carbono. O orçamento estimado para o segmento de bioprodutos é de US$ 600 milhões até 2026.

    Entre as inovações previstas está a preparação das refinarias Replan e RPBC, ambas em São Paulo, para co-processar óleo de soja refinado e diesel e, assim, extrair um diesel com conteúdo renovável de 5% a 7%. Além disso, a empresa pretende ter uma planta dedicada para produzir diesel renovável e Bioqav, combustível de aviação.

    Reconhecimento

    A expectativa da Petrobras é de que o governo, em uma nova regulamentação, reconheça o seu diesel renovável nos mandatos de adição obrigatória ao diesel fóssil. Atualmente, esse reconhecimento é restrito aos produtores de biocombustíveis, de fonte agrícola.

    “Nossa estratégia é transformar o portfólio da Petrobras para integrar o refino aos ativos de exploração e produção de maior valor agregado e, assim, posicionar as refinarias da empresa entre as mais eficientes do mundo”, afirmou o diretor.
    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.