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    Desembolsos do BNDES em 2023 serão superiores aos R$98 bi de 2022, diz Mercadante

    Aprovações para empréstimos em nove meses subiram 40% ante o mesmo período no ano passado, enquanto os desembolsos até setembro deste ano avançaram 20%

    Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante
    Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 14/04/2023REUTERS/Tingshu Wang/Pool

    da Reuters

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (18) que os desembolsos do banco neste ano serão superiores aos 98 bilhões de reais registrados em 2022.

    Segundo Mercadante, as aprovações para empréstimos em nove meses subiram 40% ante o mesmo período no ano passado, enquanto os desembolsos até setembro deste ano avançaram 20%, na mesma base de comparação.

    Em agosto deste ano, a diretora de infraestrutura, transição energética e mudança climática do banco, Luciana Costa, disse que os empréstimos do BNDES devem superar a casa dos R$ 100 bilhões em 2023, com tendência de avançarem nos anos seguintes.

    Segundo ela, as consultas por empréstimos estão avançando e a aprovação dos pedidos de financiamento está fluindo intensamente a cada semana.

    “A gente tem aprovado bilhões e bilhões a cada semana…Este ano a gente deve passar de R$ 100 bilhões”, afirmou. “No ano que vem, deve ser mais ainda”, acrescentou.

    O BNDES registrou R$ 97,5 bilhões em desembolsos em 2022, um aumento de 51,7% contra o ano anterior.

    Acordo

    Ainda nesta quarta, o BNDES informou por noque que fechou um acordo com o Ministério da Fazenda para parcelar em oito vezes, até 2030, a devolução de R$ 23 bilhões ao Tesouro Nacional.

    Ainda sobre recursos capitados junto ao Tesouro, o BNDES informou que pagou regularmente R$ 148,97 bilhões e liquidou antecipadamente R$ 544,30 bilhões — totalizando R$ 693,17 bilhões.

    Os R$ 23 bilhões remanescentes deveriam ser pagos até novembro deste ano, de acordo com previsão anterior. A nota destaca que o Tribunal de Contas da União (TCU) permite que o Fazenda e BNDES pactuem cronogramas.

    “Tais recursos são fundamentais para atender o aumento da demanda de crédito e de desembolso do BNDES e não incidem sobre as metas de resultado primário do Orçamento”, diz a nota.

    Veja também: BNDES anuncia investimento bilionário em biocombustíveis