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    Deputados debatem se as críticas de Lula contra o BC prejudicam a economia

    Mauro Benevides Filho (PDT-CE) e Zé Vitor (PL-MG) discutiram se governo deve continuar batendo na autarquia

    Carol RaciunasDiego Mendesda CNN , São Paulo

    Nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “se a atual meta de inflação está errada, ela deve ser alterada”, criticando o atual patamar da taxa de juros. A meta de inflação é estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, composto pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do BC.

    A afirmação foi feita durante um café da manhã com colunistas, onde ele criticou ainda uma fala de Roberto Campos Neto, quando o presidente do Banco Central afirmou que, para cumprir a atual meta de inflação, a taxa básica de juros deveria ser de 26,5% ao ano, não os 13,75% vigentes. “É no mínimo uma coisa não razoável de ser dita, porque se a meta está errada, muda-se a meta”, afirmou Lula na manhã desta quinta-feira.

    Nesta sexta-feira (7), os deputados federais, Mauro Benevides Filho (PDT-CE), e Zé Vitor (PL-MG), discutiram se as críticas do presidente contra o BC prejudicam a economia e se governo deve continuar batendo no BC.

    Benevides lembrou que no, primeiro trimestre de 2022, o PIB trimestral cresceu 1.3% e aumentaram a taxa de juros. No segundo trimestre, caiu para 0.9% e o juro continuou subindo. No trimestre seguinte, mais uma queda de 0,3% e, novamente, outra alta. Porém, no quarto trimestre de 2022, quando era para ter um resultado positivo do ciclo de alta, o deputado do PDT apontou que a economia do país decresceu.

    “Em cima disso, eu com minha equipe e Roberto Campos Neto com a equipe do Banco Central, fizemos uma reunião. Pedi para que eles me dessem o parâmetro do modelo de equilíbrio para saber se está errado ou não. Essa é a questão hoje: porque o Brasil tem a maior taxa de juros real do mundo?”, questionou Benevides.

    Já na visão de Zé Vitor, a disputa entre o Lula e Banco Central prejudica a economia, pois não há um clima saudável e amistoso. “Nós estamos percebendo que, desde que optamos que o Congresso e o Brasil optou por ter um Banco Central independente é para que ele pudesse ler o cenário e, de um modo independente, tomar as decisões que fossem melhor para o país”.

    Confira o debate completo entre os deputados no vídeo acima.

     

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