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    Demanda interna por bens industriais cresce 7,2% em 2021, diz Ipea

    Cinco segmentos apresentaram variação acima de 15% no acumulado de 12 meses, segundo pesquisa do Ipea

    Atividade industrial
    Atividade industrial Foto: Ahsanization / Unsplash

    Nathalie Hanna Alpacada CNN no Rio de Janeiro

    O Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontou que o consumo de bens industriais subiu 7,2% em 2021 em relação ao ano anterior.

    Na mesma base de comparação, segundo a entidade, as importações de bens industriais cresceram 24,1% no ano.

    A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (23), mostra que houve um avanço de 2% na demanda interna por bens industriais, no mês de dezembro de 2021, comparado ao mês anterior.

    O indicador é responsável por apresentar dados da demanda por bens industriais no país, como as exportações, importações e a produção industrial interna.

    Além do aumento da demanda interna dos bens industriais, a entidade aponta que a produção industrial, mensurada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulou  alta de 3,9%.

    “Em relação às grandes categorias econômicas, o bom desempenho em dezembro na comparação dessazonalizada foi bastante disseminado. Todos os segmentos apresentaram crescimento na margem, com exceção da demanda por bens de consumo semi e não duráveis, que registrou uma queda de 0,7%”, apontou o Ipea.

    Bens de capital em alta

    O destaque positivo ficou por conta do segmento de bens de capital, que avançou 8,4% sobre o mês de novembro.

    De acordo com o estudo, cinco segmentos apresentaram um crescimento acima de 15% no acumulado de 12 meses.

    São eles: metalurgia (21,4%), os veículos automotores, reboques e carrocerias (20,2 %), impressão e reprodução de gravações (18,9%), máquinas e equipamentos (18,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (16,5%).

    Em contrapartida, dois setores tiveram resultado negativo: outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (-20,5%) e produtos alimentícios (-4,2%).