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    Deliveroo tem estreia em Londres e pode atingir valor de US$ 12 bi após IPO

    Apoiada pela Amazon, a Deliveroo é vista pelo governo britânico como um sinal de que a cidade de Londres ainda pode atrair grandes IPO

    Foto: Vecteezy

    Rachel Armstrong e Abhinav Ramnarayan, da Reuters

    A empresa de entrega de alimentos Deliveroo pode fazer a maior estreia no mercado de ações do Reino Unido desde que a gigante de commodities Glencore abriu o capital há quase uma década, após definir faixa de preço nesta segunda-feira (22) que a avalia em até 12 bilhões.

    Apoiada pela Amazon, a Deliveroo é vista pelo governo britânico como um sinal de que a cidade de Londres ainda pode atrair grandes ofertas públicas iniciais de ações (IPO) após a saída do Reino Unido da União Europeia.

    A Deliveroo estabeleceu uma faixa de preço para sua listagem entre 3,90 e 4,60 libras por ação, o que lhe dará um valor de mercado entre 7,6 bilhões de libras e 8,8 bilhões de libras (10,5 bilhões e US$ 12 bilhões), excluindo quaisquer ações oferecidas para atender eventual excesso de demanda.

    Um anúncio aos investidores visto pela Reuters disse que o tamanho do IPO seria de 1,5 bilhão a 1,6 bilhões de libras, subindo para 1,7 bilhão de libras após um lote adicional.

    Desse total, novas ações levantarão 1 bilhão de libras para a empresa e o restante será composto pelos acionistas existentes que vendem parte de sua participação.

    Deve ser o maior IPO de Londres desde a Glencore em maio de 2011, de acordo com dados fornecidos pela Bolsa de Valores de Londres (LSE, na sigla em inglês).

    A Deliveroo também será o maior IPO de tecnologia na LSE, superando o The Hut Group do ano passado – que tinha uma capitalização de mercado de 5,4 bilhões de libras no momento da listagem.

    A empresa se beneficiou do aumento de serviços de entrega durante a pandemia de Covid-19, que fez as receitas crescerem, com o chamado GMV – que mede o valor total dos pedidos recebidos – subindo 64,3% em 2020, para 4,1 bilhões de libras.

    A companhia, porém, enfrenta dúvidas sobre se esse ímpeto continuará depois que as restrições relacionadas ao coronavírus forem afrouxadas e se será o suficiente para deixar o negócios lucrativo, depois de ter registrado um prejuízo de 223,7 milhões de libras (US$ 308,93 milhões) no ano passado.