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    Deflação já começa a aparecer nas prateleiras do supermercado, diz economista

    Em entrevista à CNN, André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da FGV, analisou os resultados do IPCA divulgado nesta terça-feira (11) pelo IBGE

    Tamara NassifIsabella Galvãoda CNN

    em São Paulo

    A deflação registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), aferida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (11), já começa a aparecer nas prateleiras do supermercado. É o que analisa André Braz, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Getulio Vargas (FGV), em entrevista à CNN Brasil.

    “Começamos a ver uma queda nos preços de alguns alimentos importantes, como o leite e o óleo de soja”, disse ele, citando itens de cesta básica essenciais, sobretudo, para famílias de baixa renda.

    “Melhorando o núcleo da alimentação, que inclusive apresentou uma taxa negativa no IPCA, a aderência do índice à realidade das pessoas aumenta.”

    Em queda de 0,29% em setembro, o IPCA agora acumula três meses seguidos de deflação — um reflexo do barateamento dos combustíveis, puxados para baixo pela redução do teto do ICMS e do preço internacional do barril de petróleo.

    “A gasolina foi a grande vetora da queda da inflação nos últimos meses, mas é um bem de luxo, no sentido de que não está na cesta de consumo da maioria da população”, avalia Braz.

    “A alimentação, por outro lado, está. Apesar de ainda acumular preços muito acima da média, o efeito da deflação começa, aos poucos, a ser sentido pela grande maioria das famílias. É uma queda discreta, mas que já indica um bom começo.”

    Confira a entrevista na íntegra no vídeo acima.