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    Defasagem da Petrobras no diesel cai a 2% e na gasolina, a 6%, diz Abicom

    Depois de atingir máxima de US$ 139 na semana passada, barril do petróleo tipo Brent agora ronda abaixo dos US$ 100

    Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Denise Luna, do Estadão Conteúdo

    A queda do preço do petróleo no mercado internacional e os últimos aumentos concedidos no mercado interno reduziram a defasagem dos preços dos combustíveis da Petrobras. Com isso, especialistas entendem que há uma menor demanda para eventuais novos aumentos, em um momento em que se especula uma possível saída do presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna.

    Em entrevista à CNN Brasil na última segunda-feira, o general reafirmou que não deve renunciar: “Abandonar o campo de batalha? Jamais.”

    Dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) informam que a defasagem do preço do diesel passou de uma diferença de 40% em relação ao praticado no Golfo do México (EUA), há uma semana, para 2% nesta terça-feira (15), enquanto a gasolina passou de 30% para 6% na mesma comparação.

    Já a Refinaria de Mataripe, na Bahia, vendida pela Petrobras em dezembro para o fundo de investimentos árabe Mubadala, está praticamente alinhada com os preços externos, com defasagem de apenas 1% em relação aos preços internacionais praticados no Golfo do México, segundo levantamento da Abicom.

    Depois de chegar a ser negociado perto dos US$ 140 por causa da guerra da Rússia contra a Ucrânia, o petróleo opera nesta terça-feira abaixo dos US$ 100 o barril do tipo Brent nos contratos para maio, e chegou à mínima de US$ 97,50 no período da manhã desta terça-feira.

    Por volta das 10h15 (de Brasília), a commodity registrava queda de mais de 7%, cotado a US$ 99,26, motivado por mais uma rodada de negociações sobre um possível cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia e em meio a notícias de uma nova variante do covid-19 na China, o que pode reduzir a demanda por petróleo no mundo.