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    De olho em ‘Game of Thrones’ e bitcoin, Elon Musk se declara ‘tecnorei’ da Tesla

    De acordo com Musk, agora ele é o "tecnorei" (technoking, em inglês) da companhia, enquanto o CFO se tornou o "mestre da moeda"

    Foto: REUTERS/Hannibal Hanschke/Pool

    Tamires Vitorio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    Ser o fundador e CEO da Tesla parece não ter sido o suficiente para o bilionário Elon Musk, que, nesta segunda-feira (15), afirmou que seu cargo tem uma nomenclatura um tanto quanto inusitada. De acordo com Musk, ele agora é o “tecnorei” (technoking, em inglês) da companhia. 

    E não foi só o cargo do presidente da fabricante de carros que mudou de nome. Zack Kirkhorn, diretor financeiro da Tesla, agora é o “mestre da moeda” – uma alusão que pode ter menos relação com o mundo real e mais com a fantasia criada pelo autor George R.R Martin em “Game of Thrones”. 

    Isso porque, segundo teorias dos fãs da saga de livros e da série, o mestre da moeda é quem cuida das finanças de um determinado reino e participa do conselho do rei.

    Em Westeros, como é chamado o mundo em que GoT se passa, alguns dos mestres mais conhecidos são o Lorde Petyr “Mindinho” Baelish, um bom estrategista que aconselhou o rei Robert I Baratheon durante seus quase 15 anos no poder, e o famoso Tyrion Lannister, que ocupou a posição no curto reinado de seu sobrinho Joffrey Baratheon.  

    Outra teoria que pode estar por trás da mudança nas posições é a de que o “mestre da moeda” diz respeito ao bitcoin, segundo investidores da Tesla. Musk é um defensor ferrenho das criptomoedas e, em fevereiro deste ano, a companhia comprou o equivalente a US$ 1,5 bilhão em bitcoins. 

    E Musk pode estar levando os novos títulos a sério. Nesta segunda, eles foram submetidos para aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). As novidades, no entanto, serão acrescidas aos já conhecidos cargos de CEO e CFO. 

    Existe também uma outra suspeita: a de que o bilionário queira, na verdade, tirar sarro do órgão regulador, com o qual ele trava uma batalha de anos. Em 2018, por exemplo, a agência processou Musk duas vezes por causa de suas publicações em seu perfil no Twitter. Em 2019, em uma entrevista, ele afirmou que “não respeitava a SEC”.  

    Mais rico do mundo

    As novidades podem ser também uma forma de Musk continuar sendo o assunto depois de perder a posição de homem mais rico do mundo em fevereiro, em um tango com Jeff Bezos, da Amazon, que vira e mexe retorna à liderança no pódio dos bilionários.

    Nesta terça-feira (16), Musk está em primeiro lugar segundo o ranking da agência de notícias Bloomberg, com uma fortuna estimada em US$ 182 bilhões, na frente de Bezos, que, em segundo lugar, tem cerca de US$ 181 bilhões no banco, de Bill Gates, fundador da Microsoft, com US$ 139 bilhões, e de Bernard Arnault, da LVMH, cuja fortuna é estimada em US$ 124 bilhões.