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    Criação de empregos perde fôlego nos EUA em julho e acende alerta sobre retomada

    Foi criado 1,763 milhão de vagas, acima das expectativas de analistas, mas uma queda de 63% na comparação com junho

    Um número recorde de norte-americanos solicitou seguro-desemprego

    Um número recorde de norte-americanos solicitou seguro-desemprego em meio à crise do novo coronavírus
    Foto: Angela Weiss – 26.mar /AFP/Getty Images

    A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos desacelerou consideravelmente em julho em meio ao ressurgimento das infecções de Covid-19, o que fornece a evidência mais clara de que a recuperação econômica da recessão causada pela pandemia está vacilando.

    Foi criado 1,763 milhão de vagas de trabalho no mês passado após um recorde de 4,791 milhões em junho, informou o Departamento do Trabalho dos EUA nesta sexta-feira (7).

    Apesar da queda de 63% na comparação mensal, o número ficou acima das projeções. A expectativa de economistas consultados pela Reuters era a de criação de 1,6 milhão de postos em julho.

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    A taxa de desemprego caiu para 10,2% (estava em 11,1% em junho), mas ela tem sido pressionada para baixo por pessoas que se classificam erroneamente como “empregadas mas ausentes do trabalho”. Ao menos 31,3 milhões de pessoas estavam recebendo auxílio-desemprego em julho.

    “A força desapareceu e a economia está começando a desacelerar”, disse Sung Won Sohn, professor de finanças e economia da Loyola Marymount University em Los Angeles.

    “A perda de força continuará e minha preocupação é que a combinação do ressurgimento do vírus e a falta de ação pelo Congresso pode realmente levar o emprego a território negativo.”

    Os dados sobre o mercado de trabalho aumentam a pressão sobre a Casa Branca e o Congresso para acelerarem as negociações de um segundo pacote de ajuda à economia. Um suplemento do auxílio-desemprego de US$ 600 semanais venceu na sexta-feira passada (31).

    A economia americana, que entrou em recessão em fevereiro, sofreu no segundo trimestre seu maior golpe desde a Grande Depressão, com a maior queda do Produto Interno Bruto (PIB) em ao menos 73 anos.

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