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    Crédito fica mais barato em momentos de taxa Selic baixa? Veja oportunidades

    E apesar de "dívida" não ser uma palavra muito bem quista por parte dos brasileiros, ela pode ser positiva – entenda mais no novo episódio do "podcast"?

    Do CNN Brasil Business, em São Paulo

    A taxa Selic foi reduzida mais uma vez, para 2,25% ao ano, e é a menor da história. Em tempos de juros baixos, tomar crédito passa a ser um ato menos salgado do que outros tempos. E durante uma pandemia, em que empresas cortam salários ou até mesmo demitem, a ida para o banco em busca de um empréstimo pode vir a se tornar uma necessidade de diversos brasileiros.

    E apesar de dívida não ser uma palavra muito bem quista por parte dos brasileiros, ela pode ser positiva. O crédito imobiliário, por exemplo, nunca foi tão baixo no Brasil – o que pode trazer uma série de possibilidades para quem quer investir em imóveis ou até mesmo comprar a sua casa própria.

    “Essa taxa Selic no nível que está traz oportunidades de estímulo para a economia, no próprio reaquecimento do mercado”, diz Sandra Rodrigues, superintendente executiva de produtos de crédito para pessoa física do Santander Brasil.

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    Confira aqui todos os episódios do “O que eu faço?”

    Porém, é notório que as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras não andam tão em linha com a Selic. É verdade que algumas opções de crédito diminuíram, mas bem menos do que esperado por clientes. Por que isso acontece? Segundo Rodrigues, há diversas variáveis: o custo do dinheiro no longo prazo, o risco da inadimplência e o peso da carga tributária brasileira.

    “Só para se ter ideia, o custodo empréstimo para 48 meses é o dobro de 12 meses. Para 60 meses, é três vezes maior”, afirma Rodrigues.

    Porém, há oportunidades para a especialista. Um deles é o crédito com garantia: um tomador de empréstimo pode colocar o imóvel próprio (ou até mesmo um automóvel) como uma segurança para a instituição financeira de que a dívida será honrada. Isso diminui – e muito – o valor dos juros para a pessoa em busca de crédito.

    “Não existe um tipo de crédito ruim. Existe aquele que ajuda você melhor em determinado momento e até o cheque especial (que tem os maiores juros) pode ser uma saída em determinado momento”, diz ela. Rodrigues, no entanto, afirma que os tomadores de crédito não podem se descuidar das dívidas, para que ela não virem uma bola de neve.

    Quer entender melhor? Confira o novo episódio do podcast “O que eu faço?”, apresentado pela âncora da CNN, Luciana Barreto, e pelo editor-executivo do CNN Business, André Jankavski.

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