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    CPI do 8 de janeiro não impactará tramitação do marco fiscal, diz Tebet

    Ministra afirma que Comissão Parlamentar e projeto de nova regra fiscal andarão paralelamente no Congresso

    Ministra afirmou que novo marco fiscal deve ser aprovado ainda neste semestre
    Ministra afirmou que novo marco fiscal deve ser aprovado ainda neste semestre Edu Andrade/Ascom/MPO

    Elis Barretoda CNN

    em Brasília

    A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta quarta-feira (26) que a CPMI (Comissão Mista Parlamentar de Inquérito) que irá apurar os atos criminosos do dia 8 de janeiro não terá impacto na tramitação do novo marco fiscal no Congresso Nacional.

    “Ela vai correr paralela ao arcabouço fiscal, porque no caso específico, além de tudo do arcabouço fiscal, ele tem o apoio não só da situação, como da oposição. Ainda que entendo que tenha que fazer um ou outro ajuste, é uma decisão do próprio Congresso Nacional. Entregamos a estrutura básica, e a decisão final é do Congresso Nacional”, afirmou Tebet.

    O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, leu nesta quarta-feira o requerimento que permite a criação da CPMI dos atos criminosos de 8 de janeiro. A previsão é que o colegiado seja instalado semana que vem.

    Simone Tebet disse ainda que a aprovação do marco fiscal deve ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

    “Acredito que será muito rápido, especialmente na Câmara. O presidente Arthur Lira já se comprometeu com o governo de colocar em pauta ainda neste mês de maio. Portanto, até o final de maio deve sair da Câmara dos Deputados e ir para o Senado”, disse a ministra.

    “Se tivermos o arcabouço aprovado até o final desse semestre, portanto 15 de julho, que é quando tem o início do recesso do Congresso Nacional, acredito que estaremos dando uma grande sinalização para o mercado e para os investidores”, destacou.

    Por fim, Tebet sinalizou que a apresentação do projeto de nova regera fiscal “já impactou positivamente os números e as projeções média e longo prazo do percentual dos juros no Brasil”.