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    Preso por corrupção, herdeiro da Samsung ganha indulto para reanimar economia da Coreia do Sul

    Jay Y Lee, vice-presidente da companhia, havia sido preso duas vezes por suborno, mas estava em liberdade condicional desde o ano passado

    Lee Jae-yong durante visita do presidente dos EUA, Joe Biden, à fábrica da Samsung na Coreia do Sul, em maio deste ano
    Lee Jae-yong durante visita do presidente dos EUA, Joe Biden, à fábrica da Samsung na Coreia do Sul, em maio deste ano Getty Images

    Yoonjung SeoGawon Baedo CNN Business

    na Coreia do Sul

    Preso por corrupção, herdeiro da Samsung ganha indulto para ajudar economia da Coreia do SulO ​​vice-presidente herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong, foi perdoado pelo presidente da Coreia do Sul na sexta-feira pelo crime de suborno, permitindo-lhe maior liberdade para administrar a gigante de smartphones e semicondutores.

    O bilionário havia sido preso duas vezes, mas estava em liberdade condicional desde o ano passado. Agora, o perdão especial do presidente acaba com a proibição de cinco anos para que Lee que ocupe um cargo formal na Samsung. As ações da empresa subiram 1% em Seul com a notícia.

    “Vou trabalhar mais e cumprir meus deveres como empresário”, disse Lee, depois que seu perdão foi concedido.

    “Vou contribuir para a economia através do investimento contínuo e da criação de empregos para os jovens, retribuindo as expectativas do povo e a consideração do governo”, acrescentou.

    Lee atua como líder da Samsung desde 2014, quando seu pai entrou em coma após sofrer um ataque cardíaco. Ele morreu em 2020.

    O perdão presidencial vem antes do Dia da Libertação do país, que marca a libertação da Coreia do domínio imperial japonês em 1945. O governo sul-coreano geralmente concede perdões em torno da data comemorativa.

    Lee, também conhecido como Jay Y. Lee, foi condenado a cinco anos de prisão por peculato e suborno em agosto de 2017, mas saiu em liberdade menos de um ano depois, em 2018, quando um tribunal de apelações rejeitou algumas das acusações e suspendeu a sentença.

    O empresário, no entanto, foi enviado de volta à prisão em janeiro de 2021, depois de ser condenado a dois anos e meio após o Supremo Tribunal de Seul considerá-lo culpado de peculato e suborno. Ele foi colocado em liberdade condicional no Dia da Libertação em agosto passado.

    Junto com Lee, o presidente do Grupo Lotte, Shin Dong-bin, e dois outros líderes empresariais foram incluídos no grupo perdoado ou reintegrado pelo presidente Yoon Suk Yeol.

    O ministro da Justiça da Coreia do Sul, Han Dong-hoon, anunciou na sexta-feira que “para superar a crise econômica revitalizando a economia, o vice-presidente da Samsung, Lee Jae-yong, cujo mandato terminou recentemente, será reintegrado”.

    Apesar de um ambiente econômico incerto exacerbado por problemas de longa data na cadeia de suprimentos e pela guerra na Ucrânia, a Samsung delineou alguns planos de investimentos ousados ​​este ano.

    Em maio, o conglomerado sul-coreano disse que investiria mais de US$ 350 bilhões em seus negócios e criaria dezenas de milhares de novos empregos nos próximos cinco anos, a maioria na Coreia do Sul.

    Sem restrições

    O perdão abre caminho para que Lee trabalhe sem restrições. De acordo com a lei sul-coreana, se uma pessoa for condenada por peculato ou quebra de confiança no valor de mais de 500 milhões de won coreanos (US$ 384.101), essa pessoa não poderá trabalhar para uma empresa relacionada ao crime por cinco anos, mesmo após o término da pena de prisão. A reintegração levantará as restrições de emprego de Lee.

    No entanto, seus problemas legais podem não ter acabado. Ele enfrenta um julgamento separado sobre uma controversa fusão de 2015 que o ajudou a aumentar o controle sobre a empresa.

    Onze executivos da Samsung, incluindo Lee, foram indiciados em 2020 por acusações como transações ilegais, manipulação de ações e perjúrio.

    Este caso ainda está pendente.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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