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    Consumo nos lares brasileiros cresce 2,16% em maio, diz associação de supermercados

    Para Milan, os principais fatores que têm influenciado a evolução das compras por parte das famílias são a melhora nos indicadores de trabalho e de renda

    Agência Estado

    O vice-presidente institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, afirmou que o consumo nos lares brasileiros cresceu 2,16% em maio na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado do ano, o avanço é de 2,25% e a perspectiva do setor é de um avanço de 2,5% até o final de 2024.

    O consumo nos lares brasileiros também aumentou se considerado os resultados de maio ante o mês de abril, com avanço de 6,52%.

    Para Milan, os principais fatores que têm influenciado a evolução das compras por parte das famílias são a melhora nos indicadores de trabalho e de renda.

    “A taxa de desocupação em 7,5% no segundo trimestre de 2024 é a menor dos últimos 10 anos. Isso tem contribuído tanto para a empregabilidade quanto para o aumento do consumo nos lares”, afirmou o executivo durante coletiva concedida para jornalistas nesta quinta-feira, 27, se referindo a dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) feitos pelo IBGE.

    Em conjunto com o aumento do consumo, Milan destaca que o setor continua investimento no Brasil e destacou que dentro do intervalo de janeiro a junho deste ano já foram inauguradas mais 192 lojas.

    “O consumo continua crescente e positivo, sendo uma tendência para os próximos meses”, disse Milan, acrescentando que um fator que contribuiu para o aumento no indicador foi o aumento da demanda por arroz.

    O executivo também destacou que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) aumentou 0,46% em maio, enquanto que no acumulado do ano o indicador foi de 2,27%.

    Conforme apontam os dados da Abras, o valor da cesta básica no mês para 35 produtos subiu 0,84% na comparação mensal, a R$ 745,39. No acumulado dos últimos 12 meses, há redução de 0,64% no indicador.

    Questionado sobre um possível impacto no preço dos produtos impulsionado pela recente apreciação do dólar, Milan respondeu que o setor realiza compras de grande escala, portanto, uma valorização pontual não deve provocar fortes mudanças em termos de preço final ao consumidor.

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