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    Consumo dos brasileiros deve aumentar nos próximos meses, aponta CNC

    CNC estima que somente o Auxílio Brasil e os saques do FGTS devem injetar no varejo R$ 39 bilhões

    Estudo da CNC mostra que o varejo deve terminar o ano com um volume de vendas maior do que o previsto
    Estudo da CNC mostra que o varejo deve terminar o ano com um volume de vendas maior do que o previsto Reuters

    Lucas Janoneda CNN no Rio de Janeiro

    Um estudo elaborado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgado na última terça-feira (10), mostra que o varejo deve terminar o ano com um volume de vendas maior do que o previsto.

    Influenciado pela liberação de programas sociais do governo federal, a expectativa da CNC é de que o consumo no Brasil cresça no segundo trimestre de 2022, em comparação aos primeiros meses deste ano.

    Para a Confederação, o volume de vendas vai crescer 1,5% em comparação com os primeiros meses do ano. No levantamento feito pela entidade no mês passado, essa expectativa era de 1,1% para o mesmo período.

    A expectativa dos economistas que elaboraram o estudo é que o segundo trimestre do ano seja “irrigado pela disponibilização e recursos extraordinários, tais como a antecipação do 13.º salário a aposentados e pensionistas do INSS; saques do FGTS; e principalmente recursos decorrentes do Auxílio Brasil”, diz um trecho do documento.

    A CNC estima que somente o Auxílio Brasil e os saques do FGTS devem injetar no varejo R$ 39 bilhões e que grande parte pode ser convertida para o consumo dos brasileiros a curto prazo.

    Entre os setores que mais devem registrar procura nos próximos meses aparecem os de materiais de escritório, informática e comunicação (+13,9%) e livrarias e papelarias (+4,7%).

    A elevação do volume de vendas apresentada no estudo da CNC também levou em consideração os dados divulgados, também na terça, que reajustou para cima o volume de vendas entre os brasileiros.

    De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), o otimismo do varejo em relação ao aumento do consumo sobe pelo terceiro mês consecutivo.