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    Consumo de energia aumentou 4,5% no segundo trimestre do ano, diz EPE

    Maior crescimento ocorreu na classe comercial, impulsionado pelo avanço da campanha de vacinação

    Stéfano Sallesda CNN , Rio de Janeiro

    O novo boletim trimestral da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, aponta que o consumo de energia elétrica cresceu 4,5% nos meses de julho a setembro deste ano, em relação ao período homólogo.

    Segundo o documento, que complementa outro estudo periódico, a resenha mensal, o maior aumento foi na classe comercial (9,2%), seguido pela industrial (6,2%). O residencial apresentou alta moderada: 0,6%.

    Embora tenha crescido menos que a classe comercial, a indústria é responsável pela maior fatia de consumo, de maneira que seu crescimento tem mais impacto geral, em números absolutos, que os demais, ainda que ocorra com percentuais menores.

    Essa foi a maior alta para o segmento desde o terceiro trimestre desde 2011, puxada pelos segmentos químico, têxtil, automotivo e de extração de minerais. Todos registraram elevação na casa dos dois dígitos.

    Conforme a publicação, o crescimento é compatível com a recuperação da atividade econômica e destaca que o crescimento na classe industrial ocorre pela quinta vez consecutiva, embora apresente desaceleração em relação ao segundo trimestre deste ano. No período, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 4%em relação ao terceiro trimestre de 2020.

    A estatal explica o crescimento do consumo comercial com o aumento da circulação de pessoas, provocado pelo avanço da campanha de vacinação contra a Covid-19, o que deu impulso especial a hotéis e restaurantes, que cresceram em consumo, embora ainda não tenham retornado ao patamar pré-pandemia.

    No período, a empresa destaca ainda o saldo positivo das vendas do varejo no trimestre, o que leva o segmento a demandar mais eletricidade.

    Ainda com relação aos números do setor comercial, o maior crescimento de consumo energético ocorreu no Nordeste (13,8%), seguido pelo Sul (10,7%), Norte (13,8%), Sudeste (7,7%0 e Centro-Oeste (6,7%).

    Sobre o crescimento residencial ter sido o menor entre as classes analisadas, EPE destaca que as temperaturas mais baixas que as esperadas contribuíram para o baixo crescimento. No período, o Sudeste, região mais populosa do país, reduziu o consumo em 1%.

    No entanto, altas de 3,5% no Nordeste, 2,5% no Norte, 1,3% no Centro-Oeste e de 0,5% no Sul fizeram com que o indicador nacional fechasse o trimestre em alta.

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