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    Consumidores do Reino Unido reclamam de postos ainda sem combustível

    Vendedores de combustíveis dizem que mais de dois mil postos ainda estão secos

    Brexit e pandemia afetaram entregas de combustível
    Brexit e pandemia afetaram entregas de combustível REUTERS/Hannah McKay

    Andrew MacAskillJames Daveyda Reuters

    Muitos postos de combustível do Reino Unido continuavam secos nesta sexta-feira (1) depois de uma semana caótica que testemunhou compras por impulso, pessoas brigando nas bombas e motoristas enchendo garrafas de água com combustível depois que uma escassez aguda de caminhoneiros deixou as cadeias de suprimento à beira do colapso.

    A carência de trabalhadores na esteira do Brexit e da pandemia de Covid-19 semeia caos em alguns setores da economia, afetando as entregas de combustível e remédios e deixando até 150 mil porcos retidos em fazendas.

     

     

    Ministros britânicos insistem há dias que a crise está recuando ou até que terminou, mas varejistas disseram que mais de dois mil postos de combustível estão secos, e repórteres da Reuters em Londres e no sul da Inglaterra disseram que dezenas de bombas ainda estão fechadas.

    Filas de motoristas muitas vezes irados se estendiam dos postos ainda abertos na capital inglesa.

    “Estou completamente, completamente farto. Por que o país não está pronto para nada?”, questionou Ata Uriakhil, taxista afegão de 47 anos e o primeiro de uma fila de mais de 40 carros em um posto fechado da rede Sainsbury’s em Richmond.

    Ministros dizem que o mundo está enfrentando uma falta generalizada de caminhoneiros e que estão trabalhando para amenizar a crise.

    Eles negam que a situação seja consequência de um êxodo de trabalhadores vindos da União Europeia na esteira da saída britânica do bloco, e refutam os temores de que o país esteja rumando para um “inverno de descontentamento” de escassez e blecautes.