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    Consumidores da zona do euro cortam gastos com alimentos devido à alta na inflação

    Apesar queda nas compras essenciais, o total das vendas no varejo no bloco monetário de 19 países aumentou ligeiramente em maio do mês, mas abaixo das expectativas do mercado.

    No ano, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 3,6% em maio, igualando a queda registrada um mês antes
    No ano, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 3,6% em maio, igualando a queda registrada um mês antes 03/04/2019. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo

    da Reuters

    Os consumidores da zona do euro cortaram gastos com alimentos, bebidas e tabaco pelo segundo mês consecutivo em maio devido à alta dos preços, de acordo com estimativas da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgadas nesta quarta-feira (6).

    Apesar queda nas compras essenciais, o total das vendas no varejo no bloco monetário de 19 países aumentou ligeiramente em maio do mês, mas abaixo das expectativas do mercado.

    A Eurostat informou que as vendas no varejo aumentaram 0,2% em maio sobre o mês anterior, depois de queda de 1,4% em abril.

     

    Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam um aumento de 0,4% no mês.

    Na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas no varejo também cresceram 0,2% em maio, disse a Eurostat, superando as expectativas do mercado de uma queda de 0,4%.

    Apesar do aumento marginal nos gastos no varejo, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 0,3% no mês, ampliando a queda de 2,3% registrada em abril, que foi a pior queda desde junho de 2020, quando os países da zona do euro começaram a reabrir suas economias após os lockdowns contra a Covid-19.

    Entretanto, a Eurostat revisou ligeiramente para cima sua estimativa preliminar de queda nas vendas a varejo em abril, que inicialmente calculada em 2,6%.

    No ano, as vendas de alimentos, bebidas e tabaco caíram 3,6% em maio, igualando a queda registrada um mês antes, em linha com a tendência de queda que começou em dezembro.

    A queda nas compras de bens essenciais coincidiu com o pico recorde nos preços, com uma inflação de 8,1% em maio, e estimada em 8,6% em junho.