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    Construção: ‘O auxílio emergencial nos ajudou bastante’, diz CEO da Telhanorte

    De acordo com o executivo, a permanência em casa durante a quarentena fez com que os clientes passassem a valorizar mais o ambiente

    Manuela Tecchio, do CNN Brasil Business, em São Paulo

    O dinheiro do auxílio emergencial foi importante para manter o setor de casa e construção em atividade durante a pandemia, segundo afirmou Juliano Ohta, CEO da Telhanorte. Em entrevista ao CNN Sábado, o executivo explica que os clientes, impedidos de gastar com serviços e viagens, por conta das medidas de isolamento social, passaram a gastar mais com o conforto do lar. 

    “O auxílio emergencial nos ajudou bastante. Como as pessoas não conseguiram viajar ou gastar esse dinheiro em serviços, estão investindo mais dinheiro na casa”, disse.

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    Conforme explica Ohta, o setor passou por fases difíceis durante a pandemia, mas conseguiu manter o negócio aquecido. Após fecharem as portas por 15 dias no início da quarentena, lojistas puderam voltar à ativa quando artigos de casa e construção passaram a ser considerados itens essenciais pelas autoridades.

    A partir de então, comerciantes notaram um crescimento na procura por artigos de pequenos reparos. Logo após, veio um interesse por itens de decoração e jardinagem. E, finalmente, há cerca de dois meses, uma demanda por produtos de construção e reformas, como cimento, tinta e areia.

    “Nosso setor não estava esperando esse crescimento que a gente percebeu desde maio. O que tem nos surpreendido nos últimos meses foi uma procura muito grande por materiais básicos pra construção e reforma pesada. Há, inclusive, falta de cimento no mercado, o que tem trazido um desafio para nós e para as construtoras e clientes no geral”, disse.

    O executivo atribui a demanda por uma maior atenção dos consumidores ao próprio lar. Após meses trancados em casa, os clientes estariam se incomodando mais com falhas de estrutura ou mesmo aspectos estéticos, com os quais eram obrigados a conviver poucas horas do dia num passado recente.

    A demanda permitiu que a varejista nadasse contra a corrente: de acordo com Ohta, a Telhanorte foi capaz de manter o quadro de funcionários intacto. “Muitas lojas precisaram demitir, mas não foi o nosso caso. Mantivemos 100% dos funcionários e da remuneração”, comemora o executivo.

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